Population-Based Prevention of Obesity. The Need for Comprehensive Promotion of Healthful Eating, Physical Activity, and Energy Balance. A Scientific Statement From American Heart Association Council on Epidemiology and Prevention, Interdisciplinary Committee for Prevention
(Formerly the Expert Panel on Population and Prevention Science) Shiriki K. Kumanyika PhD, RD, MPH, FAHA, Eva Obarzanek PhD, MPH, RD, FAHA, Nicolas Stettler MD, MSCE, FAHA, Ronny Bell PhD, Alison E. Field ScD, Stephen P. Fortmann MD, FAHA, Barry A. Franklin PhD, FAHA, Matthew W. Gillman MD, SM, Cora E. Lewis MD, MSPH, FAHA, Walker Carlos Poston II PhD, MPH, FAHA, June Stevens PhD, and Yuling Hong MD, PhD, FAHA
Abstract—Obesity is a major influence on the development and course of cardiovascular diseases and affects physical and social functioning and quality of life. The importance of effective interventions to reduce obesity and related health risks has increased in recent decades because the number of adults and children who are obese has reached epidemic proportions. To prevent the development of overweight and obesity throughout the life course, population-based strategies that improve social and physical environmental contexts for healthful eating and physical activity are essential. Population-based approaches to obesity prevention are complementary to clinical preventive strategies and also to treatment programs for those who are already obese. This American Heart Association scientific statement aims: 1) to raise awareness of the importance of undertaking population-based initiatives specifically geared to the prevention of excess weight gain in adults and children; 2) to describe considerations for undertaking obesity prevention overall and in key risk subgroups; 3) to differentiate environmental and policy approaches to obesity prevention from those used in clinical prevention and obesity treatment; 4) to identify potential targets of environmental and policy change using an ecological model that includes multiple layers of influences on eating and physical activity across multiple societal sectors; and 5) to highlight the spectrum of potentially relevant interventions and the nature of evidence needed to inform population-based approaches. The evidence-based experience for population-wide approaches to obesity prevention is highlighted./.../
This Blog AMICOR is a communication instrument of a group of friends primarily interested in health promotion, with a focus on cardiovascular diseases prevention. To contact send a message to achutti@gmail.com http://achutti.blogspot.com
Monday, June 30, 2008
Saturday, June 28, 2008
GEECAB - SBC - Saúde Pública CV no BR
Proposta do GEECAB sobre Áreas Potenciais de Desenvolvimento Relacionadas com Saúde Pública e Cardiovascular
Aloyzio Achutti
Hoje o Ministério da Saúde já conta com um setor relacionado com Prevenção e Controle de Doenças Cardiovasculares, entretanto, cabe à Sociedade Brasileira de Cardiologia como entidade que congrega os especialistas da área no país, contribuir para o desenvolvimento de uma política de saúde que cada vez mais corresponda às necessidades de nossa população. O papel da SBC não se restringe à busca da excelência no atendimento individual, mas também em contribuir para a vigilância epidemiológica, e no desenvolvimento de estratégias populacionais, principalmente no que tange à prevenção das doenças e na promoção da saúde. Ao atender a solicitação da Presidente do GEECAB da SBC, Dra. Gláucia de Oliveira, para sugerir potenciais linhas de ação sobre saúde pública relacionadas com saúde cardiovascular, lembrei-me de revisitar a Declaração de Gramado, fruto de um seminário de 10 dias no qual 52 profissionais da saúde elaboraram o documento como produto final dos estudos e discussões realizadas.Mais de dez anos se passaram, mas os valores permanecem, e é possível que as necessidades ainda subsistam. Com este intuito após revisão comentada do texto, tentarei delinear algumas sugestões que parecem factíveis e prioritárias.
Sobre Saúde e Prevenção das Doenças Cardiovasculares. 1 a 10 de maio de 1997.Sob os auspícios da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade e Federação Internacional de Cardiologia, Ministério da Saúde do Brasil, da Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), reuniram-se durante dez dias na cidade de Gramado 52 profissionais da saúde no Primeiro Seminário Brasileiro de Epidemiologia Cardiovascular.
Cenários para Promoção da SaúdeA função vital do sistema cardiovascular, e a magnitude populacional de seus problemas, fazem-no um indicador natural da qualidade de vida e saúde da população, motivo pelo qual os conteúdos estudados foram discutidos e editados em documento sob a perspectiva de quatro cenários populacionais (nacional, estadual, municipal e de pequena comunidade), cuja súmula e recomendações básicas constam desta “Declaração de Gramado”.A revisão dos conhecimentos científicos atuais e das técnicas disponíveis para a prevenção das doenças cardiovasculares e sua assistência, demonstra o quanto ainda se pode fazer em nosso país: desde a melhoria das condições gerais de nutrição e cuidados durante a gestação e dos primeiros anos de vida (determinantes para o resto da vida), passando pela informação e educação das comunidades para que se habilitem a controlar os determinantes de saúde e doença, até o acesso à assistência básica e especializada.
A importância fisiológica do sistema cardiovascular evidente na prática clínica individual continua e se reforça quando o objeto passa a ser a população, o que faz de sua vigilância um valioso instrumento de avaliação da qualidade de vida e saúde global.
A Importância das Doenças Cardiovasculares e de seus Fatores de RiscoAs Doenças Cardiovasculares são o principal grupo de causas de morte em todo o mundo e também no Brasil. Embora presente em proporção menor em países com características de desenvolvimento semelhantes às nossas, tem sua importância agravada pela precocidade com que se manifestam, particularmente nos grupos socialmente menos favorecidos, devido a pior qualidade de vida e menor acesso aos serviços de saúde.Indicadores sobre fatores de risco (sedentarismo, obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, distúrbios metabólicos, uso inadequado de álcool, e presumivelmente também estresse), e nas chances de adoecer, de ter acesso aos serviços de saúde, de manter um tratamento continuado, reabilitar-se e morrer, situam-nos em posição bastante desfavorável comparativamente a outros países. Explicações para estes diferencias entre países, ou internamente entre grupos distintos, são facilmente encontradas nas condições de pobreza, ignorância, desemprego/sub-emprego e marginalização social de importantes contingentes de nossa população, bem como em características culturais, e em especial na adoção de novos hábitos e estilos de vida. Tudo isso agravado pela falta de atenção do setor de saúde pública, e da sociedade em geral, às potenciais estratégias para a prevenção destas doenças.
Esta importância impõe a necessidade e revela a oportunidade de uma política não só específica para problemas de saúde, mas voltada para seus reais determinantes, evidentes quando se comparam grupos sociais distintos e desiguais do ponto de vista sócio-econômico e cultural.
Abordagens de PrevençãoPara melhorar a saúde não é suficiente a qualificação dos especialistas para atender pessoas com a doença avançada. Ênfase deve ser dada em estratégias populacionais na eliminação e prevenção dos fatores de risco e do ponto de vista individual na prevenção primária de alto risco e especialmente na prevenção secundária.A promoção da atividade física sistemática e de uma alimentação natural (com menos gordura e maior proporção de frutas e verduras) são exemplos de alvos de intervenção a partir dos quais pode se alcançar progressivamente o controle de outros fatores de risco. A definição de prioridades, entretanto, deve ser feita com ampla participação e apoio não somente governamental, mas também de outras organizações não governamentais e privadas, e lideranças comunitárias. Tem papel muito importante na mobilização destes recursos as entidades científicas, dentre as quais se destacam a própria Sociedade Brasileira de Cardiologia (através de seu Comitê de Epidemiologia e Saúde Pública) e a Fundação Brasileira de Cardiologia(FUNCOR).Indicadores desfavoráveis e peculiaridades sócio-culturais de populações empobrecidas exigem para estes conjuntos sociais uma abordagem especial, assim como a população escolar, pelas facilidades na aplicação de atividades de educação para a saúde e chance de sucesso nas intervenções.
A SBC tem se esmerado no aperfeiçoamento de especialistas para o atendimento de pacientes na fase avançada das doenças, mas não satisfeita, passa a contemplar etapas novas oportunidades de controle. O GEECAB é o herdeiro da missão iniciada pelo comitê de epidemiologia, inicialmente alocado no FUNCOR.Tem consciência a SBC da utilidade de políticas mais globais, só alcançáveis com parcerias e participação da própria população, e que virão beneficiar a saúde cardiovascular através da melhoria da qualidade de vida.
Sistema de SaúdeFica desde logo saliente a importância de um sistema de saúde de acesso universal e que também contemple a promoção da saúde, facilitando a veiculação de informações e habilitando a população a utilizá-las plenamente. Para tanto se faz necessária uma política de saúde que defina, mobilize e integre os papéis dos atores de nível nacional, estadual, municipal, de conjuntos menores e do próprio indivíduo (por exemplo.: na elaboração de recomendações técnicas, compra de medicamentos, treinamento, marketing de saúde, etc...). As competências do público e do privado, as prioridades populacionais e para grupos de alto risco, precisam também ser definidas em cada nível dentro de um marco profissional, de longo termo, de maneira a permitir a visualização de objetivos que transcendam interesses particulares imediatos e o ciclo de uma única gestão governamental. Deve-se evitar a fragmentação entre duas culturas: a preventivista, centralmente planejada, privilegiando estratégias populacionais, voltada quase que exclusivamente para doenças infecto-contagiosas e a assistencial, anárquica, espaço tradicional para o atendimento das doenças crônicas.Foram saudados os programas dos Agentes Comunitários de Saúde, da Saúde da Família e de Saúde Escolar, como estratégias básicas para viabilizar a atenção primária à saúde e sua promoção. Também foi salientada a necessidade de enfatizar a descentralização das decisões sobre prioridades, com participação técnica e comunitária intersetorial, regionalizando as ações em todos os níveis, para facilitar a articulação das partes respeitando nossas importantes diferenças culturais.
Nestes dez anos, evidente progresso se fez, aproximando da realidade muito do que ficou idealizado neste documento, entretanto a interação da SBC com o sistema de saúde poderá acelerar o processo de desenvolvimento e garantir uma maior estabilidade, a longo prazo, para as experiências bem sucedidas.
Epidemiologia e Ações Baseadas em Evidências CientíficasAs decisões políticas populacionais, bem como as decisões terapêuticas de nível individual, precisam estar embasadas em informações epidemiológicas e nas evidências científicas já existentes, bem como em estudos de custo-efetividade, evitando o desperdício, a desinformação, a iatrogenia, e o primado do lucro sobre o bem comum. Fontes fidedignas de informação precisam ser estudadas, seus resultados precisam ser divulgados em linguagem adequada, e algumas pesquisas precisam ser replicadas para testar a aplicabilidade local de conclusões mais gerais ou procedentes de populações distintas.
As decisões baseadas em evidência científica se constituem numa das missões básicas do GEECAB, entretanto há ainda muito que pesquisar e definir ao ampliar o foco do indivíduo para a população, bem como na aplicabilidade dos resultados obtidos numa determinada população para outra.
Necessidades de Informação, Atualização e ComunicaçãoQuestionamentos sobre o manejo medicamentoso de fatores de risco em paciente de baixo risco, a abordagem de problemas originados nas desigualdades sociais, o papel da inflamação na aterogênese, e um crescente número de outras novidades científicas semelhantes, tornam cada vez mais importante a contínua atualização dos responsáveis por atividades preventivas.As facilidades dos meios de comunicação devem fomentar a articulação de lideranças, de grupos e entidades interessadas no bem comum. As discussões levantadas neste seminário devem ser continuadas através de rede de comunicação com base na INTERNET, inclusive com a implantação de uma página permanente sobre promoção da saúde e epidemiologia cardiovascular, inclusão de temas relacionados com epidemiologia e prevenção em reuniões científicas, cursos, seminários, revistas científicas e participação em grupos internacionais de discussão.
Também no terreno das facilidades para a comunicação, muito já pode ser festejado como real neste espaço de pouco mais de dez anos. Em seqüência ao seminário surgiu o grupo AMICOR e em seguida o ProCOR, embora com suas potencialidades ainda não totalmente aproveitadas.
Novo ParadigmaPor fim, mesmo tendo em vista os enormes avanços científicos e tecnológicos já alcançados ou em perspectiva na cardiologia, é cada vez mais necessária a construção de um paradigma de saúde e doença que viabilize o benefício de tais conquistas a toda a população. Para tanto se fazem necessárias uma reforma na educação médica e na educação dos demais profissionais da saúde, paralelamente a uma ampla discussão na qual participe a cultura popular, contribuindo para a evolução do modelo assistencial, do tradicional biomédico, para o bio-psico-social, com ênfase na saúde e não somente na doença.
É natural e inteligível a demora em se observar os resultados das mudanças de atitudes, conceitos, e práticas. A inércia do conservadorismo já estabelecido e as barreiras para mudanças impostas pelos interesses secundários ameaçados exigem a reunião de esforços, a busca de estratégias mais adequadas e a vigilância continuada que um grupo como o do GEECAB podem propiciar.Linhas potenciais de desenvolvimento
Aloyzio Achutti
Hoje o Ministério da Saúde já conta com um setor relacionado com Prevenção e Controle de Doenças Cardiovasculares, entretanto, cabe à Sociedade Brasileira de Cardiologia como entidade que congrega os especialistas da área no país, contribuir para o desenvolvimento de uma política de saúde que cada vez mais corresponda às necessidades de nossa população. O papel da SBC não se restringe à busca da excelência no atendimento individual, mas também em contribuir para a vigilância epidemiológica, e no desenvolvimento de estratégias populacionais, principalmente no que tange à prevenção das doenças e na promoção da saúde. Ao atender a solicitação da Presidente do GEECAB da SBC, Dra. Gláucia de Oliveira, para sugerir potenciais linhas de ação sobre saúde pública relacionadas com saúde cardiovascular, lembrei-me de revisitar a Declaração de Gramado, fruto de um seminário de 10 dias no qual 52 profissionais da saúde elaboraram o documento como produto final dos estudos e discussões realizadas.Mais de dez anos se passaram, mas os valores permanecem, e é possível que as necessidades ainda subsistam. Com este intuito após revisão comentada do texto, tentarei delinear algumas sugestões que parecem factíveis e prioritárias.
Sobre Saúde e Prevenção das Doenças Cardiovasculares. 1 a 10 de maio de 1997.Sob os auspícios da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade e Federação Internacional de Cardiologia, Ministério da Saúde do Brasil, da Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), reuniram-se durante dez dias na cidade de Gramado 52 profissionais da saúde no Primeiro Seminário Brasileiro de Epidemiologia Cardiovascular.
Cenários para Promoção da SaúdeA função vital do sistema cardiovascular, e a magnitude populacional de seus problemas, fazem-no um indicador natural da qualidade de vida e saúde da população, motivo pelo qual os conteúdos estudados foram discutidos e editados em documento sob a perspectiva de quatro cenários populacionais (nacional, estadual, municipal e de pequena comunidade), cuja súmula e recomendações básicas constam desta “Declaração de Gramado”.A revisão dos conhecimentos científicos atuais e das técnicas disponíveis para a prevenção das doenças cardiovasculares e sua assistência, demonstra o quanto ainda se pode fazer em nosso país: desde a melhoria das condições gerais de nutrição e cuidados durante a gestação e dos primeiros anos de vida (determinantes para o resto da vida), passando pela informação e educação das comunidades para que se habilitem a controlar os determinantes de saúde e doença, até o acesso à assistência básica e especializada.
A importância fisiológica do sistema cardiovascular evidente na prática clínica individual continua e se reforça quando o objeto passa a ser a população, o que faz de sua vigilância um valioso instrumento de avaliação da qualidade de vida e saúde global.
A Importância das Doenças Cardiovasculares e de seus Fatores de RiscoAs Doenças Cardiovasculares são o principal grupo de causas de morte em todo o mundo e também no Brasil. Embora presente em proporção menor em países com características de desenvolvimento semelhantes às nossas, tem sua importância agravada pela precocidade com que se manifestam, particularmente nos grupos socialmente menos favorecidos, devido a pior qualidade de vida e menor acesso aos serviços de saúde.Indicadores sobre fatores de risco (sedentarismo, obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, distúrbios metabólicos, uso inadequado de álcool, e presumivelmente também estresse), e nas chances de adoecer, de ter acesso aos serviços de saúde, de manter um tratamento continuado, reabilitar-se e morrer, situam-nos em posição bastante desfavorável comparativamente a outros países. Explicações para estes diferencias entre países, ou internamente entre grupos distintos, são facilmente encontradas nas condições de pobreza, ignorância, desemprego/sub-emprego e marginalização social de importantes contingentes de nossa população, bem como em características culturais, e em especial na adoção de novos hábitos e estilos de vida. Tudo isso agravado pela falta de atenção do setor de saúde pública, e da sociedade em geral, às potenciais estratégias para a prevenção destas doenças.
Esta importância impõe a necessidade e revela a oportunidade de uma política não só específica para problemas de saúde, mas voltada para seus reais determinantes, evidentes quando se comparam grupos sociais distintos e desiguais do ponto de vista sócio-econômico e cultural.
Abordagens de PrevençãoPara melhorar a saúde não é suficiente a qualificação dos especialistas para atender pessoas com a doença avançada. Ênfase deve ser dada em estratégias populacionais na eliminação e prevenção dos fatores de risco e do ponto de vista individual na prevenção primária de alto risco e especialmente na prevenção secundária.A promoção da atividade física sistemática e de uma alimentação natural (com menos gordura e maior proporção de frutas e verduras) são exemplos de alvos de intervenção a partir dos quais pode se alcançar progressivamente o controle de outros fatores de risco. A definição de prioridades, entretanto, deve ser feita com ampla participação e apoio não somente governamental, mas também de outras organizações não governamentais e privadas, e lideranças comunitárias. Tem papel muito importante na mobilização destes recursos as entidades científicas, dentre as quais se destacam a própria Sociedade Brasileira de Cardiologia (através de seu Comitê de Epidemiologia e Saúde Pública) e a Fundação Brasileira de Cardiologia(FUNCOR).Indicadores desfavoráveis e peculiaridades sócio-culturais de populações empobrecidas exigem para estes conjuntos sociais uma abordagem especial, assim como a população escolar, pelas facilidades na aplicação de atividades de educação para a saúde e chance de sucesso nas intervenções.
A SBC tem se esmerado no aperfeiçoamento de especialistas para o atendimento de pacientes na fase avançada das doenças, mas não satisfeita, passa a contemplar etapas novas oportunidades de controle. O GEECAB é o herdeiro da missão iniciada pelo comitê de epidemiologia, inicialmente alocado no FUNCOR.Tem consciência a SBC da utilidade de políticas mais globais, só alcançáveis com parcerias e participação da própria população, e que virão beneficiar a saúde cardiovascular através da melhoria da qualidade de vida.
Sistema de SaúdeFica desde logo saliente a importância de um sistema de saúde de acesso universal e que também contemple a promoção da saúde, facilitando a veiculação de informações e habilitando a população a utilizá-las plenamente. Para tanto se faz necessária uma política de saúde que defina, mobilize e integre os papéis dos atores de nível nacional, estadual, municipal, de conjuntos menores e do próprio indivíduo (por exemplo.: na elaboração de recomendações técnicas, compra de medicamentos, treinamento, marketing de saúde, etc...). As competências do público e do privado, as prioridades populacionais e para grupos de alto risco, precisam também ser definidas em cada nível dentro de um marco profissional, de longo termo, de maneira a permitir a visualização de objetivos que transcendam interesses particulares imediatos e o ciclo de uma única gestão governamental. Deve-se evitar a fragmentação entre duas culturas: a preventivista, centralmente planejada, privilegiando estratégias populacionais, voltada quase que exclusivamente para doenças infecto-contagiosas e a assistencial, anárquica, espaço tradicional para o atendimento das doenças crônicas.Foram saudados os programas dos Agentes Comunitários de Saúde, da Saúde da Família e de Saúde Escolar, como estratégias básicas para viabilizar a atenção primária à saúde e sua promoção. Também foi salientada a necessidade de enfatizar a descentralização das decisões sobre prioridades, com participação técnica e comunitária intersetorial, regionalizando as ações em todos os níveis, para facilitar a articulação das partes respeitando nossas importantes diferenças culturais.
Nestes dez anos, evidente progresso se fez, aproximando da realidade muito do que ficou idealizado neste documento, entretanto a interação da SBC com o sistema de saúde poderá acelerar o processo de desenvolvimento e garantir uma maior estabilidade, a longo prazo, para as experiências bem sucedidas.
Epidemiologia e Ações Baseadas em Evidências CientíficasAs decisões políticas populacionais, bem como as decisões terapêuticas de nível individual, precisam estar embasadas em informações epidemiológicas e nas evidências científicas já existentes, bem como em estudos de custo-efetividade, evitando o desperdício, a desinformação, a iatrogenia, e o primado do lucro sobre o bem comum. Fontes fidedignas de informação precisam ser estudadas, seus resultados precisam ser divulgados em linguagem adequada, e algumas pesquisas precisam ser replicadas para testar a aplicabilidade local de conclusões mais gerais ou procedentes de populações distintas.
As decisões baseadas em evidência científica se constituem numa das missões básicas do GEECAB, entretanto há ainda muito que pesquisar e definir ao ampliar o foco do indivíduo para a população, bem como na aplicabilidade dos resultados obtidos numa determinada população para outra.
Necessidades de Informação, Atualização e ComunicaçãoQuestionamentos sobre o manejo medicamentoso de fatores de risco em paciente de baixo risco, a abordagem de problemas originados nas desigualdades sociais, o papel da inflamação na aterogênese, e um crescente número de outras novidades científicas semelhantes, tornam cada vez mais importante a contínua atualização dos responsáveis por atividades preventivas.As facilidades dos meios de comunicação devem fomentar a articulação de lideranças, de grupos e entidades interessadas no bem comum. As discussões levantadas neste seminário devem ser continuadas através de rede de comunicação com base na INTERNET, inclusive com a implantação de uma página permanente sobre promoção da saúde e epidemiologia cardiovascular, inclusão de temas relacionados com epidemiologia e prevenção em reuniões científicas, cursos, seminários, revistas científicas e participação em grupos internacionais de discussão.
Também no terreno das facilidades para a comunicação, muito já pode ser festejado como real neste espaço de pouco mais de dez anos. Em seqüência ao seminário surgiu o grupo AMICOR e em seguida o ProCOR, embora com suas potencialidades ainda não totalmente aproveitadas.
Novo ParadigmaPor fim, mesmo tendo em vista os enormes avanços científicos e tecnológicos já alcançados ou em perspectiva na cardiologia, é cada vez mais necessária a construção de um paradigma de saúde e doença que viabilize o benefício de tais conquistas a toda a população. Para tanto se fazem necessárias uma reforma na educação médica e na educação dos demais profissionais da saúde, paralelamente a uma ampla discussão na qual participe a cultura popular, contribuindo para a evolução do modelo assistencial, do tradicional biomédico, para o bio-psico-social, com ênfase na saúde e não somente na doença.
É natural e inteligível a demora em se observar os resultados das mudanças de atitudes, conceitos, e práticas. A inércia do conservadorismo já estabelecido e as barreiras para mudanças impostas pelos interesses secundários ameaçados exigem a reunião de esforços, a busca de estratégias mais adequadas e a vigilância continuada que um grupo como o do GEECAB podem propiciar.Linhas potenciais de desenvolvimento
1 - Interação com áreas específicas do Ministério da Saúde e de outros
níveis de governo, bem como de entidades interessadas na promoção da
saúde;
2 - Interação com entidades externas ao país que possam trocar experiências
na área de Saúde Pública e Cardiovascular;
3 - Formação de um grupo de discussão permanente, utilizando recursos
eletrônicos para o desenvolvimento da perspectiva populacional da saúde/doença
cardiovascular;
4 - Desenvolvimento, junto com o MS, de áreas de vigilância epidemiológica,
destinadas a monitoração continuada de indicadores chave para melhor orientar a
política de saúde. Exemplo seria o registro sistemático de internações de casos
como de Insuficiência coronária aguda e doença cérebro-vascular, assim como já
se dispõe do de cirurgia cardíaca e cardiologia intervencionista.
5 - Fomento a projetos de atividade física, particularmente voltados para
população escolar e comunidades que utilizem áreas urbanas sub-aproveitadas.
6 - Re-edição do Seminário de dez dias (ou equivalente) de Epidemiologia
Cardiovascular e Prevenção.
7 - Discussão e estudo, por todos os meios disponíveis, para melhor
compreensão da determinação da saúde/doença cardiovascular sob uma perspectiva
populacional que não seja apenas baseada no somatório das experiências das
exposições individuais a fatores de risco comportamentais.
Saúde CV no BR. Como poderemos melhorá-la?
Saúde Cardiovascular no Brasil. Como poderemos melhorá-la?
Aloyzio Achutti*
Hoje o Ministério da Saúde já conta com um setor relacionado com prevenção e controle de doenças cardiovasculares, entretanto, cabe à Sociedade Brasileira de Cardiologia, como entidade, contribuir para o desenvolvimento de uma política de saúde que cada vez mais corresponda às necessidades de nossa população. O papel da SBC não se restringe à busca da excelência no atendimento individual, mas também em contribuir para a vigilância epidemiológica e para o desenvolvimento de estratégias populacionais, principalmente no que tange à prevenção das doenças e na promoção da saúde cardiovascular.Ao atender a solicitação da presidente do Grupo de Estudos de Epidemiologia e Cardiologia Baseada em Evidências (Geecabe) da SBC, Dra. Gláucia de Oliveira, para sugerir potenciais linhas de ação sobre saúde pública relacionadas com saúde cardiovascular, lembrei-me de revisitar a Declaração de Gramado – texto completo disponível no endereço http://departamentos.cardiol.br/geecabe/proposta-geecabe.asp.Mais de dez anos se passaram, mas os valores permanecem. A importância fisiológica do sistema cardiovascular evidente na prática clínica individual continua e se reforça quando o objeto passa a ser a população, o que faz de sua vigilância um valioso instrumento de avaliação da qualidade de vida e saúde global. Essa importância impõe a necessidade e revela a oportunidade de uma política não só específica para problemas de saúde, mas voltada para seus reais determinantes, evidentes quando se comparam grupos sociais distintos e desiguais do ponto de vista sócio-econômico e cultural.A SBC tem se esmerado no aperfeiçoamento de especialistas para o atendimento de pacientes na fase avançada das doenças, mas não satisfeita, passa a contemplar novas oportunidades de controle. O Geecabe é o herdeiro da missão iniciada pelo comitê de epidemiologia, inicialmente alocado no Funcor. Tem consciência a SBC da utilidade de políticas mais globais, só alcançáveis com parcerias e participação da própria população, e que virão beneficiar a saúde cardiovascular através da melhoria da qualidade de vida.Nesses dez anos, evidente progresso se fez, aproximando da realidade muito do que ficou idealizado nesse documento, entretanto a interação da SBC com o sistema de saúde poderá acelerar o processo de desenvolvimento e garantir uma maior estabilidade, a longo prazo, para as experiências bem sucedidas. As decisões baseadas em evidência científica se constituem numa das missões básicas do Geecabe, entretanto há ainda muito que pesquisar e definir ao ampliar o foco do indivíduo para a população.
*Integrante do Comitê de Saúde Pública do Grupo de Estudos de Epidemiologia e Cardiologia Baseada em Evidências da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Aloyzio Achutti*
Hoje o Ministério da Saúde já conta com um setor relacionado com prevenção e controle de doenças cardiovasculares, entretanto, cabe à Sociedade Brasileira de Cardiologia, como entidade, contribuir para o desenvolvimento de uma política de saúde que cada vez mais corresponda às necessidades de nossa população. O papel da SBC não se restringe à busca da excelência no atendimento individual, mas também em contribuir para a vigilância epidemiológica e para o desenvolvimento de estratégias populacionais, principalmente no que tange à prevenção das doenças e na promoção da saúde cardiovascular.Ao atender a solicitação da presidente do Grupo de Estudos de Epidemiologia e Cardiologia Baseada em Evidências (Geecabe) da SBC, Dra. Gláucia de Oliveira, para sugerir potenciais linhas de ação sobre saúde pública relacionadas com saúde cardiovascular, lembrei-me de revisitar a Declaração de Gramado – texto completo disponível no endereço http://departamentos.cardiol.br/geecabe/proposta-geecabe.asp.Mais de dez anos se passaram, mas os valores permanecem. A importância fisiológica do sistema cardiovascular evidente na prática clínica individual continua e se reforça quando o objeto passa a ser a população, o que faz de sua vigilância um valioso instrumento de avaliação da qualidade de vida e saúde global. Essa importância impõe a necessidade e revela a oportunidade de uma política não só específica para problemas de saúde, mas voltada para seus reais determinantes, evidentes quando se comparam grupos sociais distintos e desiguais do ponto de vista sócio-econômico e cultural.A SBC tem se esmerado no aperfeiçoamento de especialistas para o atendimento de pacientes na fase avançada das doenças, mas não satisfeita, passa a contemplar novas oportunidades de controle. O Geecabe é o herdeiro da missão iniciada pelo comitê de epidemiologia, inicialmente alocado no Funcor. Tem consciência a SBC da utilidade de políticas mais globais, só alcançáveis com parcerias e participação da própria população, e que virão beneficiar a saúde cardiovascular através da melhoria da qualidade de vida.Nesses dez anos, evidente progresso se fez, aproximando da realidade muito do que ficou idealizado nesse documento, entretanto a interação da SBC com o sistema de saúde poderá acelerar o processo de desenvolvimento e garantir uma maior estabilidade, a longo prazo, para as experiências bem sucedidas. As decisões baseadas em evidência científica se constituem numa das missões básicas do Geecabe, entretanto há ainda muito que pesquisar e definir ao ampliar o foco do indivíduo para a população.
*Integrante do Comitê de Saúde Pública do Grupo de Estudos de Epidemiologia e Cardiologia Baseada em Evidências da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Noninvasive Coronary Artery Imaging. Magnetic Resonance Angiography and Multidetector Computed Tomography Angiography. A Scientific Statement From the American Heart Association Committee on Cardiovascular Imaging and Intervention of the Council on Cardio
Noninvasive Coronary Artery Imaging. Magnetic Resonance Angiography and Multidetector Computed Tomography Angiography. A Scientific Statement From the American Heart Association Committee on Cardiovascular Imaging and Intervention of the Council on Cardio
Magnetic Resonance Angiography and Multidetector Computed Tomography Angiography A Scientific Statement From the American Heart Association Committee on Cardiovascular Imaging and ntervention of the Council on Cardiovascular Radiology and Intervention, and the Councils on Clinical Cardiology and Cardiovascular Disease in the Young David A. Bluemke, MD, PhD, FAHA, Chair; Stephan Achenbach, MD; Matthew Budoff, MD, FAHA; Thomas C. Gerber, MD, FAHA; Bernard Gersh, DPhil, MD, FAHA; L. David Hillis, MD; W. Gregory Hundley, MD, FAHA; Warren J. Manning, MD, FAHA; Beth Feller Printz, MD, PhD; Matthias Stuber, PhD; Pamela K. Woodard, MD, FAHA
Since the early 1960s, selective x-ray coronary angiography has provided the only means of visualizing the coronary arterial system in vivo. However, it has several disadvantages. First, the incidence, albeit relatively low, of so-called major adverse events (death, myocardial infarction, or stroke) during or within 24 hours of selective coronary angiography is reported to be 0.2% to 0.3%, and the incidence of so-called minor complications (most of which are related to problems with the peripheral vessels through which catheters are inserted) is roughly 1% to 2%.1–3 Second, x-ray coronary angiography is accompanied by a modest amount of discomfort, because the placement of catheters is invasive.
Third, it is expensive: the required equipment is costly, and the performance of the procedure necessitates considerable time and skill of highly trained physicians and support personnel. Last, the information obtained via catheter-based coronary angiography pertains to the coronary arterial lumen alone. As a result, alternative methods of visualizing the coronary arterial system that would allow one to avoid these disadvantages are desirable./.../
Magnetic Resonance Angiography and Multidetector Computed Tomography Angiography A Scientific Statement From the American Heart Association Committee on Cardiovascular Imaging and ntervention of the Council on Cardiovascular Radiology and Intervention, and the Councils on Clinical Cardiology and Cardiovascular Disease in the Young David A. Bluemke, MD, PhD, FAHA, Chair; Stephan Achenbach, MD; Matthew Budoff, MD, FAHA; Thomas C. Gerber, MD, FAHA; Bernard Gersh, DPhil, MD, FAHA; L. David Hillis, MD; W. Gregory Hundley, MD, FAHA; Warren J. Manning, MD, FAHA; Beth Feller Printz, MD, PhD; Matthias Stuber, PhD; Pamela K. Woodard, MD, FAHA
Since the early 1960s, selective x-ray coronary angiography has provided the only means of visualizing the coronary arterial system in vivo. However, it has several disadvantages. First, the incidence, albeit relatively low, of so-called major adverse events (death, myocardial infarction, or stroke) during or within 24 hours of selective coronary angiography is reported to be 0.2% to 0.3%, and the incidence of so-called minor complications (most of which are related to problems with the peripheral vessels through which catheters are inserted) is roughly 1% to 2%.1–3 Second, x-ray coronary angiography is accompanied by a modest amount of discomfort, because the placement of catheters is invasive.
Third, it is expensive: the required equipment is costly, and the performance of the procedure necessitates considerable time and skill of highly trained physicians and support personnel. Last, the information obtained via catheter-based coronary angiography pertains to the coronary arterial lumen alone. As a result, alternative methods of visualizing the coronary arterial system that would allow one to avoid these disadvantages are desirable./.../
Friday, June 27, 2008
INCERTEZA E PROBABILIDADE...
27 de junho de 2008 N° 15645
Artigo ZERO HORA
Incerteza e probabilidade..., por Aloyzio Achutti *
Notícias sobre morte súbita de notáveis, como as recentes de um famoso jornalista americano (Tim Russert) e de nossa ex-primeira-dama (Ruth Cardoso), mexem com todo mundo, são motivo de insegurança e muito questionamento sobre médicos e medicina.Gostaríamos que nossos ídolos não fossem tão vulneráveis, que médicos fossem onipotentes e que a medicina não fosse tão limitada. Se pessoas tão famosas estão sujeitas a tais vicissitudes, mais ainda o comum dos mortais...
Uma frase famosa do pai da clínica médica moderna (William Osler), no início do século passado, dizia que "medicina é a ciência da incerteza e a arte da probabilidade". As conquistas da ciência, ajudadas pela nossa empáfia, alimentam a fantasia de certeza e infalibilidade. Sabemos hoje das limitações do conhecimento da própria mecânica celeste e das matemáticas. A medicina, baseada na ciência biológica, ainda mais sujeita a variações e incertezas, contrabalança o que lhe falta de ciência com a arte da probabilidade, adquirida na observação do comportamento das coisas naturais. É por isso que, mesmo contando com todo o avanço tecnológico, não se consegue entregar nem o diagnóstico, nem a escolha do tratamento, para uma máquina decidir sozinha.
É possível diminuir a surpresa se lembrarmos que em torno de 40% das mortes de causa cardíaca se enquadram nos critérios de subitaneidade (desenlace ocorrendo dentro das primeiras 24 horas do início dos sintomas); que grande parte dos óbitos também não vem de pessoas gravemente doentes, mas de gente com aparência saudável; e que a maior eficácia da medicina radica na prevenção, e não em intervenções em fases avançadas da doença.
Não nos deveria causar surpresa - embora nos deixe ainda com mais incertezas - a única verdade imutável: a de que todos nós, como indivíduos, um dia haveremos de morrer, para garantir a biodiversidade e a continuidade da espécie.
Um neurobiólogo americano (Robert Sapolsky), estudando estresse provocado pela incerteza, trabalhou com o total desconhecimento do futuro e com o conhecimento prévio do que vai nos acontecer. E chegou à conclusão de que o melhor é ainda viver do modo habitual, com meia verdade, aproveitando o momento atual, tomando as decisões mais adequadas dentro do conjunto do conhecido, deixando de lado o espectro do desconhecido e do futuro.
Quando se inverte uma equação estatística, por exemplo, dizendo que 2% morreram ou que 98% sobrevivem - o que dá no mesmo - , nossa reação é diferente. Costumamos nos assustar mais com a incerteza e com a morte do que valorizar as chances (probabilidades) e as conquistas da vida.
*Médico
Artigo ZERO HORA
Incerteza e probabilidade..., por Aloyzio Achutti *
Notícias sobre morte súbita de notáveis, como as recentes de um famoso jornalista americano (Tim Russert) e de nossa ex-primeira-dama (Ruth Cardoso), mexem com todo mundo, são motivo de insegurança e muito questionamento sobre médicos e medicina.Gostaríamos que nossos ídolos não fossem tão vulneráveis, que médicos fossem onipotentes e que a medicina não fosse tão limitada. Se pessoas tão famosas estão sujeitas a tais vicissitudes, mais ainda o comum dos mortais...
Uma frase famosa do pai da clínica médica moderna (William Osler), no início do século passado, dizia que "medicina é a ciência da incerteza e a arte da probabilidade". As conquistas da ciência, ajudadas pela nossa empáfia, alimentam a fantasia de certeza e infalibilidade. Sabemos hoje das limitações do conhecimento da própria mecânica celeste e das matemáticas. A medicina, baseada na ciência biológica, ainda mais sujeita a variações e incertezas, contrabalança o que lhe falta de ciência com a arte da probabilidade, adquirida na observação do comportamento das coisas naturais. É por isso que, mesmo contando com todo o avanço tecnológico, não se consegue entregar nem o diagnóstico, nem a escolha do tratamento, para uma máquina decidir sozinha.
É possível diminuir a surpresa se lembrarmos que em torno de 40% das mortes de causa cardíaca se enquadram nos critérios de subitaneidade (desenlace ocorrendo dentro das primeiras 24 horas do início dos sintomas); que grande parte dos óbitos também não vem de pessoas gravemente doentes, mas de gente com aparência saudável; e que a maior eficácia da medicina radica na prevenção, e não em intervenções em fases avançadas da doença.
Não nos deveria causar surpresa - embora nos deixe ainda com mais incertezas - a única verdade imutável: a de que todos nós, como indivíduos, um dia haveremos de morrer, para garantir a biodiversidade e a continuidade da espécie.
Um neurobiólogo americano (Robert Sapolsky), estudando estresse provocado pela incerteza, trabalhou com o total desconhecimento do futuro e com o conhecimento prévio do que vai nos acontecer. E chegou à conclusão de que o melhor é ainda viver do modo habitual, com meia verdade, aproveitando o momento atual, tomando as decisões mais adequadas dentro do conjunto do conhecido, deixando de lado o espectro do desconhecido e do futuro.
Quando se inverte uma equação estatística, por exemplo, dizendo que 2% morreram ou que 98% sobrevivem - o que dá no mesmo - , nossa reação é diferente. Costumamos nos assustar mais com a incerteza e com a morte do que valorizar as chances (probabilidades) e as conquistas da vida.
*Médico
Silent Strokes Predicted by Traditional Cardiovascular Risk Factors
By Todd Neale, Staff Writer, MedPage TodayPublished: June 26, 2008Reviewed by Zalman S. Agus, MD; Emeritus Professor University of Pennsylvania School of Medicine.
BOSTON, June 26 -- Among more than 2,000 participants in the Framingham Offspring Study, about one in every 10 have had a silent cerebral infarction, with none of the clinical signs or symptoms of a stroke. Researchers found the lesions when 2,040 participants were screened by MRI, Sudha Seshadri, M.D., of Boston University, and colleagues reported online in Stroke: Journal of the American Heart Association. The prevalence of silent cerebral infarcts (10.7%) increased with age, from less than 8% in those 30 to 49 to greater than 15% in those 70 to 89. /.../
BOSTON, June 26 -- Among more than 2,000 participants in the Framingham Offspring Study, about one in every 10 have had a silent cerebral infarction, with none of the clinical signs or symptoms of a stroke. Researchers found the lesions when 2,040 participants were screened by MRI, Sudha Seshadri, M.D., of Boston University, and colleagues reported online in Stroke: Journal of the American Heart Association. The prevalence of silent cerebral infarcts (10.7%) increased with age, from less than 8% in those 30 to 49 to greater than 15% in those 70 to 89. /.../
Thursday, June 26, 2008
FDA abandons Declaration of Helsinki for international clinical trials
FDA abandons Declaration of Helsinki for international clinical trials
June 1st, 2008 by bronxdoc
At the end of April the US Food and Drug Administration (FDA) published a regulatory change ending the need for clinical trials conducted outside of the US to comply with the Declaration of Helsinki. The FDA’s decision had been in the making for several years and is a major victory of corporate interests which have sought to loosen the ethical standards for international clinical trials. Integrity in Science has written a critique of this decision in which Peter Lurie of Public Citizen’s Health Research Group is quoted as saying that it is “in line with other U.S. efforts to flout international mores.” [Lurie had made a detailed critique of the proposal in the Lancet in 2005.]/.../
June 1st, 2008 by bronxdoc
At the end of April the US Food and Drug Administration (FDA) published a regulatory change ending the need for clinical trials conducted outside of the US to comply with the Declaration of Helsinki. The FDA’s decision had been in the making for several years and is a major victory of corporate interests which have sought to loosen the ethical standards for international clinical trials. Integrity in Science has written a critique of this decision in which Peter Lurie of Public Citizen’s Health Research Group is quoted as saying that it is “in line with other U.S. efforts to flout international mores.” [Lurie had made a detailed critique of the proposal in the Lancet in 2005.]/.../
Monday, June 16, 2008
Bacteremia Associated With Toothbrushing and Dental Extraction
Peter B. Lockhart, DDS; Michael T. Brennan, DDS, MHS; Howell C. Sasser, PhD; Philip C. Fox, DDS; Bruce J. Paster, PhD; Farah K. Bahrani-Mougeot, PhD (Circulation. 2008;117:3118-3125.)© 2008 American Heart Association, Inc.
Background— Antibiotic prophylaxis recommendations for the prevention of infective endocarditis are based in part on studies of bacteremia from dental procedures, but toothbrushing may pose a greater threat. The purpose of this study was to compare the incidence, duration, nature, and magnitude of endocarditis-related bacteremia from single-tooth extraction and toothbrushing and to determine the impact of amoxicillin prophylaxis on single-tooth extraction.
Methods and Results— In this double-blind, placebo-controlled study, 290 subjects were randomized to (1) toothbrushing, (2) single-tooth extraction with amoxicillin prophylaxis, or (3) single-tooth extraction with identical placebo. Blood was drawn for bacterial culturing and identification at 6 time points before, during, and after these interventions. The focus of our analysis was on bacterial species reported to cause infective endocarditis. We identified 98 bacterial species, 32 of which are reported to cause endocarditis. Cumulative incidence of endocarditis-related bacteria from all 6 blood draws was 23%, 33%, and 60% for the toothbrushing, extraction-amoxicillin, and extraction-placebo groups, respectively (P<0.0001). Significant differences were identified among the 3 groups at draws 2, 3, 4, and 5 (all P<0.05). Amoxicillin resulted in a significant decrease in positive cultures (P<0.0001).
Conclusions— Although amoxicillin has a significant impact on bacteremia resulting from a single-tooth extraction, given the greater frequency for oral hygiene, toothbrushing may be a greater threat for individuals at risk for infective endocarditis.
Background— Antibiotic prophylaxis recommendations for the prevention of infective endocarditis are based in part on studies of bacteremia from dental procedures, but toothbrushing may pose a greater threat. The purpose of this study was to compare the incidence, duration, nature, and magnitude of endocarditis-related bacteremia from single-tooth extraction and toothbrushing and to determine the impact of amoxicillin prophylaxis on single-tooth extraction.
Methods and Results— In this double-blind, placebo-controlled study, 290 subjects were randomized to (1) toothbrushing, (2) single-tooth extraction with amoxicillin prophylaxis, or (3) single-tooth extraction with identical placebo. Blood was drawn for bacterial culturing and identification at 6 time points before, during, and after these interventions. The focus of our analysis was on bacterial species reported to cause infective endocarditis. We identified 98 bacterial species, 32 of which are reported to cause endocarditis. Cumulative incidence of endocarditis-related bacteria from all 6 blood draws was 23%, 33%, and 60% for the toothbrushing, extraction-amoxicillin, and extraction-placebo groups, respectively (P<0.0001). Significant differences were identified among the 3 groups at draws 2, 3, 4, and 5 (all P<0.05). Amoxicillin resulted in a significant decrease in positive cultures (P<0.0001).
Conclusions— Although amoxicillin has a significant impact on bacteremia resulting from a single-tooth extraction, given the greater frequency for oral hygiene, toothbrushing may be a greater threat for individuals at risk for infective endocarditis.
A Cultura pede socorro
No dia 12 p.p. precipitadamente divulguei uma informação inverídica.
Meu amigo foi mais inteligente do que eu, e antes de continuar a disseminação do boato foi examinar sua veracidade. Desculpem-me a incontinência, mas vejam como é importante ter amigos previdentes...
E pode ser que por caminhos tortos este acervo seja mais visitado.
A propósito, meu amigo enviou-me a mensagem abaixo:
José Antonio Brenner
Bom dia!Devido às repetidas mgs sobre a extinção do site "Domínio Público", resolvi pedir informações ao portal e recebi a resposta abaixo, que repasso.
---------- Forwarded message ----------
From: Dominio <DomPub@mec.gov.br>
Date: 16/06/2008 09:41Subject: RES:
Fale Conosco - Dominio Publico
To: brenner.ja@gmail.com
Prezado Sr. José Antonio, Graças a seu interesse e participação, o Portal Domínio Público tem alcançado resultados cada vez melhores. Informamos que é falsa a notícia veiculada na internet sobre a possibilidade de desativação deste Portal, por suposto motivo de falta de acesso. Atenciosamente,
Vanessa Pereira
Portal Dominío Público
-----Mensagem original-----
De: brenner.ja@gmail.com [mailto:brenner.ja@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 13 de junho de 2008 18:29
Para: dominio@mec.gov.br
Assunto: Fale Conosco - Dominio Publico
Nome: José Antonio Brenner
E-mail: brenner.ja@gmail.com
Comentários: Sras. e Srs. Correm na Internet mensagens pressagiando que esse site "Domínio Público" está ameaçado de extinção, devido ao baixo número de acessos. Se for verdade, é de causar espanto. Peço-lhes, então, o favor de me informar a respeito.
Atenciosamente --
José Antonio Brenner
Rua Doutor Bozano 106597015-003
Santa Maria/RSfone (55) 3025 1656
Meu amigo foi mais inteligente do que eu, e antes de continuar a disseminação do boato foi examinar sua veracidade. Desculpem-me a incontinência, mas vejam como é importante ter amigos previdentes...
E pode ser que por caminhos tortos este acervo seja mais visitado.
A propósito, meu amigo enviou-me a mensagem abaixo:
José Antonio Brenner
Bom dia!Devido às repetidas mgs sobre a extinção do site "Domínio Público", resolvi pedir informações ao portal e recebi a resposta abaixo, que repasso.
---------- Forwarded message ----------
From: Dominio <DomPub@mec.gov.br>
Date: 16/06/2008 09:41Subject: RES:
Fale Conosco - Dominio Publico
To: brenner.ja@gmail.com
Prezado Sr. José Antonio, Graças a seu interesse e participação, o Portal Domínio Público tem alcançado resultados cada vez melhores. Informamos que é falsa a notícia veiculada na internet sobre a possibilidade de desativação deste Portal, por suposto motivo de falta de acesso. Atenciosamente,
Vanessa Pereira
Portal Dominío Público
-----Mensagem original-----
De: brenner.ja@gmail.com [mailto:brenner.ja@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 13 de junho de 2008 18:29
Para: dominio@mec.gov.br
Assunto: Fale Conosco - Dominio Publico
Nome: José Antonio Brenner
E-mail: brenner.ja@gmail.com
Comentários: Sras. e Srs. Correm na Internet mensagens pressagiando que esse site "Domínio Público" está ameaçado de extinção, devido ao baixo número de acessos. Se for verdade, é de causar espanto. Peço-lhes, então, o favor de me informar a respeito.
Atenciosamente --
José Antonio Brenner
Rua Doutor Bozano 106597015-003
Santa Maria/RSfone (55) 3025 1656
BDG-Decit
Por recomendação da Dra. Rosa Maria Sampaio Vilanova de Carvalho, Diretora do Hiperdia-MS.
BDG-Decit: "Aqui você encontrará informações sobre projetos de pesquisas apoiados pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit/ SCTIE/ MS) desde 2002 com a colaboração do CNPq, Finep, Unesco, Opas, Fundações de Amparo a Pesquisa, Secretarias Estaduais de Saúde e de Ciência e Tecnologia."/.../
BDG-Decit: "Aqui você encontrará informações sobre projetos de pesquisas apoiados pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit/ SCTIE/ MS) desde 2002 com a colaboração do CNPq, Finep, Unesco, Opas, Fundações de Amparo a Pesquisa, Secretarias Estaduais de Saúde e de Ciência e Tecnologia."/.../
Friday, June 13, 2008
Japan legislates mandatory national waist circumference measurement
Apud: Coleman, Catherine to procor
Japan embarked on a national campaign to measure the waists of its 56 million citizens who are between ages 40-74 years--almost half of the country's entire population--in April 2008. It's the first national campaign of its kind, and was launched in response to rising national health care costs. Most Japanese are covered under public health care or through their work.
The country has set itself goal of reducing the number of people classified as overweight by 10% in the next four years, and 25% in by 2015. Companies and governments are mandated to measure the waistlines of people in the 40-74 age group as part of their annual checkups. Companies must measure the waistlines of employees, their families, and retirees. Individuals identified as having a weight-related ailment are given dieting guidance if after three months they do not lose weight and are referred to further "re-education" after six more months. Companies and governments that do not achieve the goal will pay financial penalties./.../
Japan embarked on a national campaign to measure the waists of its 56 million citizens who are between ages 40-74 years--almost half of the country's entire population--in April 2008. It's the first national campaign of its kind, and was launched in response to rising national health care costs. Most Japanese are covered under public health care or through their work.
The country has set itself goal of reducing the number of people classified as overweight by 10% in the next four years, and 25% in by 2015. Companies and governments are mandated to measure the waistlines of people in the 40-74 age group as part of their annual checkups. Companies must measure the waistlines of employees, their families, and retirees. Individuals identified as having a weight-related ailment are given dieting guidance if after three months they do not lose weight and are referred to further "re-education" after six more months. Companies and governments that do not achieve the goal will pay financial penalties./.../
WHO | World Health Statistics Report
WHO World Health Statistics Report: "World Health Statistics Report
WHO's annual World Health Statistics reports present the most recent health statistics for WHO's 193 Member States.
All reports are available for download in Adobe PDF and excel when applicable.
DOWNLOAD THE REPORTS
2008
- Just released
http://www.who.int/whosis/whostat/EN_WHS08_Full.pdf
2006
- By section
- Full report [pdf 5.77Mb]
2007
- By section
- Full report [pdf 2.47Mb]
2005
- By section
- Full report [pdf 7.16Mb]"
WHO's annual World Health Statistics reports present the most recent health statistics for WHO's 193 Member States.
All reports are available for download in Adobe PDF and excel when applicable.
DOWNLOAD THE REPORTS
2008
- Just released
http://www.who.int/whosis/whostat/EN_WHS08_Full.pdf
2006
- By section
- Full report [pdf 5.77Mb]
2007
- By section
- Full report [pdf 2.47Mb]
2005
- By section
- Full report [pdf 7.16Mb]"
Investigational Insulin-sensitizing drug
SAN FRANCISCO, June 12 -- An investigational insulin-sensitizing drug for type 2 diabetes seemed in a small study to have the efficacy of thiazolidinedione agents with less potential for side effects, a researcher said here.After four weeks of treatment with the oral drug, called INT131, mean fasting plasma glucose declined by 22 mg/dL with 1-mg daily doses and by 46 mg/dL with 10-mg doses, both significant compared with placebo (P<0.01), reported Alex DePaoli, M.D., of InteKrin Therapeutics in Los Altos, Calif., the drug-maker, at the American Diabetes Association meeting.Moreover, there was a strong correlation in the phase IIa 69-patient study between blood levels of the drug and increases in adiponectin secretion, Dr. DePaoli said, suggesting potential weight loss.
Thursday, June 12, 2008
A cultura pede Socorro
Recomendado por:
A cultura pede socorro !
A Cultura pede socorroVale a pena ler e repassar!Convoco todos a lutar para impedirmos este erro:Imaginem um site (lugar) onde se pode ler gratuitamente as obras de Machadode Assis ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantisde todos os tempos.Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci.Onde você pudesse escutar (de graça) músicas em MP3 de alta qualidade...Pois esse lugar existe!O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site: http://www.dominiopublico.gov.br/Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter isso, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura. Ao invés de divulgar o site, é mais barato eliminá-lo , é um absurdo !!! Divulgue para o máximo de pessoas, http://www.dominiopublico.gov.br/ A Cultura pedesocorro ....
Wednesday, June 11, 2008
Periodontitis may negatively affect the blood vessel wall
E-Journal - Volume 6 - Periodontitis may negatively affect the blood vessel wall
Dr. N. Werner and Prof. M. Böhm1Bonn and 2Homburg-Saar, Germany2Nucleus member of Heart Failure Association of the ESC.
The VA Normative Aging and Dental Longitudinal Studies in Boston followed 1200 men for up to 35 years and gave clear evidence of an association between chronic periodontitis and the risk of coronary heart disease independent of classical risk factors. We also know that periodontitis causes endothelial dysfunction together with systemic inflammation and endothelial function can be improved after successful periodontal treatment - however no true causal relation between periodontitis and vascular disease has been evidenced.Regular dental care with treatment of periodontitis using local dental and antibiotic therapy seems advisable in patients at risk for atherosclerotic disease, because poor oral health and the presence of periodontitis may negatively affect the blood vessel wall./.../
Dr. N. Werner and Prof. M. Böhm1Bonn and 2Homburg-Saar, Germany2Nucleus member of Heart Failure Association of the ESC.
The VA Normative Aging and Dental Longitudinal Studies in Boston followed 1200 men for up to 35 years and gave clear evidence of an association between chronic periodontitis and the risk of coronary heart disease independent of classical risk factors. We also know that periodontitis causes endothelial dysfunction together with systemic inflammation and endothelial function can be improved after successful periodontal treatment - however no true causal relation between periodontitis and vascular disease has been evidenced.Regular dental care with treatment of periodontitis using local dental and antibiotic therapy seems advisable in patients at risk for atherosclerotic disease, because poor oral health and the presence of periodontitis may negatively affect the blood vessel wall./.../
Friday, June 06, 2008
America's Medicated Army
Wednesday, June 04, 2008
os 100 melhores produtos de TI 2008 - Dicas - PC WORLD
Conheça os 100 melhores produtos de Tecnologia de 2008 - Dicas - PC WORLD: "A equipe de Redação da PC World nos Estados Unidos preparou a já esperada relação dos melhores produtos – hardware, software e serviços – de tecnologia de 2008. Como ela é feita? Centenas de dispositivos, aplicativos, sites e serviços são selecionados e estes recebem notas pelo seu design, funcionalidade, desempenho e impacto que causam no mercado.
A partir dessa relação, aqueles que recebem as maiores pontuações ganham o privilégio de estar entre os 100 maiores. Note que a avaliação não considere especificamente seu preço ou valor; em vez disso, procuramos focar na qualidade total do item em questão.
Dito isso, vamos conhecer aqueles que receberam o aval da nossa equipe."/.../
A partir dessa relação, aqueles que recebem as maiores pontuações ganham o privilégio de estar entre os 100 maiores. Note que a avaliação não considere especificamente seu preço ou valor; em vez disso, procuramos focar na qualidade total do item em questão.
Dito isso, vamos conhecer aqueles que receberam o aval da nossa equipe."/.../
Indicadores de Saúde: Brasil 2008
Indicadores de Saúde no Brasil: conceitos e aplicações
RIPSA, publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde - RIPSA.Organização Pan-Americana da Saúde, 2008
Disponível on-line PDF [350p.] at: http://www.datasus.gov.br/cgi/idb2007/indicadores.pdf
“....O conteúdo técnico da publicação resulta do trabalho coletivo de duas centenas de profissionais vinculados às instituições integrantes da Ripsa, na condição de participantes das instâncias colegiadas da Rede – Oficina de Trabalho Interagencial (OTI), comitês temáticos interdisciplinares (CTI), comitês de gestão de indicadores (CGI) e grupos de trabalho ad hoc – ou na função de consultores especializados. Desde que foi lançado, o livro tem sido amplamente utilizado nas áreas de epidemiologia, planejamento, gestão e avaliação em saúde. Também tem servido de referência para a construção de indicadores e como material didático na formação de profissionais.
No capítulo introdutório, são explicitados os conceitos gerais que fundamentam o uso de indicadores na análise da situação de saúde. A matriz de indicadores e as fichas de qualificação, apresentadas nos dois capítulos seguintes, sistematizam elementos essenciais para compreensão do significado de 120 indicadores, entre demográficos, socioeconômicos, de mortalidade, de morbidade e fatores de risco, de recursos e de cobertura. Cerca de 30 fontes de informação utilizadas na construção desses indicadores estão descritas em capítulo específico.
Em função da diversidade de temas tratados e da dinâmica própria da área de informação em saúde, o conteúdo desta publicação recebe atualizações freqüentes, registradas na base do IDB na Internet, a qual deve ser sempre consultada. Nesta segunda edição, todos os indicadores apresentados na versão anterior foram revisados, com atualização de dados e de fontes de informação, entre outros itens. Ademais, foram inseridos cerca de 20 novos indicadores, que ampliam as possibilidades de análise da situação de saúde no país....”
Capa
Folha de Rosto, Apresentação e Sumário
Capítulo 1: Indicadores de Saúde e a Ripsa
Capítulo 2: Matriz de indicadores
Capítulo 3: Fichas de qualificação dos indicadores
Capítulo 4: Fontes de informação Glossário de siglas Equipe de elaboração e Gestão da Ripsa Índice remissivo
RIPSA, publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde - RIPSA.Organização Pan-Americana da Saúde, 2008
Disponível on-line PDF [350p.] at: http://www.datasus.gov.br/cgi/idb2007/indicadores.pdf
“....O conteúdo técnico da publicação resulta do trabalho coletivo de duas centenas de profissionais vinculados às instituições integrantes da Ripsa, na condição de participantes das instâncias colegiadas da Rede – Oficina de Trabalho Interagencial (OTI), comitês temáticos interdisciplinares (CTI), comitês de gestão de indicadores (CGI) e grupos de trabalho ad hoc – ou na função de consultores especializados. Desde que foi lançado, o livro tem sido amplamente utilizado nas áreas de epidemiologia, planejamento, gestão e avaliação em saúde. Também tem servido de referência para a construção de indicadores e como material didático na formação de profissionais.
No capítulo introdutório, são explicitados os conceitos gerais que fundamentam o uso de indicadores na análise da situação de saúde. A matriz de indicadores e as fichas de qualificação, apresentadas nos dois capítulos seguintes, sistematizam elementos essenciais para compreensão do significado de 120 indicadores, entre demográficos, socioeconômicos, de mortalidade, de morbidade e fatores de risco, de recursos e de cobertura. Cerca de 30 fontes de informação utilizadas na construção desses indicadores estão descritas em capítulo específico.
Em função da diversidade de temas tratados e da dinâmica própria da área de informação em saúde, o conteúdo desta publicação recebe atualizações freqüentes, registradas na base do IDB na Internet, a qual deve ser sempre consultada. Nesta segunda edição, todos os indicadores apresentados na versão anterior foram revisados, com atualização de dados e de fontes de informação, entre outros itens. Ademais, foram inseridos cerca de 20 novos indicadores, que ampliam as possibilidades de análise da situação de saúde no país....”
Capa
Folha de Rosto, Apresentação e Sumário
Capítulo 1: Indicadores de Saúde e a Ripsa
Capítulo 2: Matriz de indicadores
Capítulo 3: Fichas de qualificação dos indicadores
A. Demográficos
B. Socioeconômicos
C. Mortalidade
D. Morbidade e fatores de risco
E. Recursos
F. Cobertura
Capítulo 4: Fontes de informação Glossário de siglas Equipe de elaboração e Gestão da Ripsa Índice remissivo
Economics for Everyone
The CCPA is pleased to announce the publication of Economics for Everyone: A Short Guide to the Economics of Capitalism by Jim Stanford. Economics for Everyone is concise and readable, providing non-specialist readers with all the information they need to understand how capitalism works (and how it doesn't). The book is illustrated with cartoons and flow charts by renowned political cartoonist Tony Biddle. Most important, Economics for Everyone is backed by a comprehensive set of web-based instructional materials — including a course outline, lecture notes, student exercises, and a glossary, all available for free on the web at http://www.economicsforeveryone.ca/. This book can thus be part of a broader, ready-made popular economics course for unionists, activists, and just plain regular concerned individuals.Economics for Everyone will be released on June 12, 2008. Copies are available from the CCPA for $24.95 each (plus GST and shipping). Discounts are available for bulk orders. Click here to order your copy!To celebrate, we will be holding two book launches: Toronto launchJune 12, 20085:00 pm – 7:00 pmConference Room B&C (Mezzanine)Sheraton Centre Hotel123 Queen Street W. TorontoDownload the posterVisit the Facebook page for this eventOttawa launchJune 23, 20085:00 pm – 7:00 pmNational Arts Centre, Le SalonCash bar, refreshments will be servedfor the Ottawa launch please rsvp to dianet@policyalternatives.caDownload the posterVisit the Facebook page for this eventAll the best,Bruce CampbellCCPA Executive Director--Canadian Centre for Policy Alternatives410-75 Albert Street, Ottawa, ON K1P 5E7tel: 613-563-1341 fax: 613-233-1458email: info@policyalternatives.ca
Tuesday, June 03, 2008
Mortalidade Precoce por DCV POA.
Mortalidade Precoce por Doenças Cardiovasculares e Desigualdades Sociais em Porto Alegre: da Evidência à Ação.
Premature Mortality due to Cardiovascular Disease and Social Inequalities in Porto Alegre: from Evidence to Action
Sérgio Luiz Bassanesi, Maria Inês Azambuja, Aloyzio AchuttiUniversidade Federal do Rio Grande do Sul, Academia Sul-Riograndense de Medicina, Porto Alegre, RS - Brasil
Resumo
Fundamento: Duas perspectivas, a econômica (doença causando empobrecimento) e a social (pobreza causando adoecimento), têm disputado internacionalmente a justificação de políticas públicas de saúde.
Objetivo: Investigar a relação entre mortalidade precoce por doenças cardiovasculares (DCV) e condições socioeconômicas (SE) em Porto Alegre (PA), e discutir fundamentos e estratégias para a prevenção das DCV.
Métodos: Análise ecológica da associação entre mortalidade por DCV aos 45-64 anos e condições SE de 73 bairros de PA. Estimou-se o risco relativo (RR) e a fração do risco atribuível (FRA) às desigualdades entre bairros agrupados em 4 estratos SE.
Resultados: A mortalidade precoce por DCV foi 2,6 vezes maior nos bairros classificados no pior comparado ao melhor de 4 estratos SE. Entre bairros extremos, o RR chegou a 3,3 para as DCV e 3,9 para as doenças cerebrovasculares. Comparada à mortalidade no melhor estrato, 62% dos óbitos precoces do pior estrato e 45% dos da cidade como um todo seriam atribuíveis à desigualdade socioeconômica.
Conclusão: Quase a metade da mortalidade por DCV antes do 65 anos pode ser atribuída à pobreza. A doença, por sua vez, contribui para a pobreza e reduz a competitividade do país. É preciso reduzir o adoecimento e recuperar a saúde dos mais pobres com investimentos que resultem em desenvolvimento econômico-nacional e melhoria das condições sociais da população. (Arq Bras Cardiol 2008; 90(6): 403-412)
Palavras-chave: Mortalidade, doenças cardiovasculares, prevenção de doenças, iniqüidade social.
Summary
Background: Two perspectives, the economic (disease causing impoverishment) and social (poverty causing illness), have internationally disputed the justification for public health policies.
Objective: To investigate the relationship between early mortality by cardiovascular disease (CVD) and socioeconomic (SE) conditions in the city of Porto Alegre (PA), and discuss bases and strategies for the prevention of CVD.
Methods: An ecological analysis of the association between mortality by CVD at 45-64 years of age and SE conditions of 73 districts/neighborhoods in PA. The relative risk (RR) and the fraction of risk (FRA) attributable to inequality among the districts grouped into 4 SE strata were estimated.
Results: Early mortality by CVD was 2.6 times higher in the districts classified in the worst compared to the best of the 4 SE strata. Among the extreme districts, the RR reached 3.3 for CVD and 3.9 for cerebrovascular disease. Compared to the mortality in the best stratum, 62% of the early deaths in the worst stratum and 45% of those in the city as a whole could be attributed to socioeconomic inequality.
Conclusion: Almost half of the mortality by CVD before 65 years of age can be attributed to poverty. Disease, on the other hand, contributes towards poverty and reduces competitiveness of the country. It is necessary to reduce illness and recover the health of the poorest inhabitants with investments that result in national economic development and improvement of the social conditions of the population. (Arq Bras Cardiol 2008; 90(6): 370-379)
Key words: Mortality; cardiovascular diseases; disease prevention; social inequity.
Full texts in English - http://www.arquivosonline.com.br
Correspondência: Maria Inês Azambuja • Rua Ramiro Barcelos 2600/420 - 90035-003 - Bom Fim - Porto Alegre, RS - BrasilE-mail: miazambuja@terra.com.brArtigo recebido em 12/11/07; revisado recebido em 09/01/08; aceito em 15/01/08.
Premature Mortality due to Cardiovascular Disease and Social Inequalities in Porto Alegre: from Evidence to Action
Sérgio Luiz Bassanesi, Maria Inês Azambuja, Aloyzio AchuttiUniversidade Federal do Rio Grande do Sul, Academia Sul-Riograndense de Medicina, Porto Alegre, RS - Brasil
Resumo
Fundamento: Duas perspectivas, a econômica (doença causando empobrecimento) e a social (pobreza causando adoecimento), têm disputado internacionalmente a justificação de políticas públicas de saúde.
Objetivo: Investigar a relação entre mortalidade precoce por doenças cardiovasculares (DCV) e condições socioeconômicas (SE) em Porto Alegre (PA), e discutir fundamentos e estratégias para a prevenção das DCV.
Métodos: Análise ecológica da associação entre mortalidade por DCV aos 45-64 anos e condições SE de 73 bairros de PA. Estimou-se o risco relativo (RR) e a fração do risco atribuível (FRA) às desigualdades entre bairros agrupados em 4 estratos SE.
Resultados: A mortalidade precoce por DCV foi 2,6 vezes maior nos bairros classificados no pior comparado ao melhor de 4 estratos SE. Entre bairros extremos, o RR chegou a 3,3 para as DCV e 3,9 para as doenças cerebrovasculares. Comparada à mortalidade no melhor estrato, 62% dos óbitos precoces do pior estrato e 45% dos da cidade como um todo seriam atribuíveis à desigualdade socioeconômica.
Conclusão: Quase a metade da mortalidade por DCV antes do 65 anos pode ser atribuída à pobreza. A doença, por sua vez, contribui para a pobreza e reduz a competitividade do país. É preciso reduzir o adoecimento e recuperar a saúde dos mais pobres com investimentos que resultem em desenvolvimento econômico-nacional e melhoria das condições sociais da população. (Arq Bras Cardiol 2008; 90(6): 403-412)
Palavras-chave: Mortalidade, doenças cardiovasculares, prevenção de doenças, iniqüidade social.
Summary
Background: Two perspectives, the economic (disease causing impoverishment) and social (poverty causing illness), have internationally disputed the justification for public health policies.
Objective: To investigate the relationship between early mortality by cardiovascular disease (CVD) and socioeconomic (SE) conditions in the city of Porto Alegre (PA), and discuss bases and strategies for the prevention of CVD.
Methods: An ecological analysis of the association between mortality by CVD at 45-64 years of age and SE conditions of 73 districts/neighborhoods in PA. The relative risk (RR) and the fraction of risk (FRA) attributable to inequality among the districts grouped into 4 SE strata were estimated.
Results: Early mortality by CVD was 2.6 times higher in the districts classified in the worst compared to the best of the 4 SE strata. Among the extreme districts, the RR reached 3.3 for CVD and 3.9 for cerebrovascular disease. Compared to the mortality in the best stratum, 62% of the early deaths in the worst stratum and 45% of those in the city as a whole could be attributed to socioeconomic inequality.
Conclusion: Almost half of the mortality by CVD before 65 years of age can be attributed to poverty. Disease, on the other hand, contributes towards poverty and reduces competitiveness of the country. It is necessary to reduce illness and recover the health of the poorest inhabitants with investments that result in national economic development and improvement of the social conditions of the population. (Arq Bras Cardiol 2008; 90(6): 370-379)
Key words: Mortality; cardiovascular diseases; disease prevention; social inequity.
Full texts in English - http://www.arquivosonline.com.br
Correspondência: Maria Inês Azambuja • Rua Ramiro Barcelos 2600/420 - 90035-003 - Bom Fim - Porto Alegre, RS - BrasilE-mail: miazambuja@terra.com.brArtigo recebido em 12/11/07; revisado recebido em 09/01/08; aceito em 15/01/08.
Monday, June 02, 2008
Address to the 61st World Health Assembly
WHO Address to the 61st World Health Assembly: "Address to the 61st World Health Assembly
Dr Halfdan Mahler
Former Director-General of WHO
Distinguished audience,
My remarks will focus on 'Why Alma-Ata in 1978 and Whither the Health for All Vision and Primary Health Care Strategy'.
Milan Kundera wrote in one of his books: 'The struggle against human oppression is the struggle between memory and forgetfulness.' So allow me to remind all of us today, of the transcendental beauty and significance of the definition of health in WHO's Constitution: 'Health is a state of complete physical, mental and social well-being and not merely the absence of disease or infirmity.'
This definition is immediately followed by: 'The enjoyment of the highest attainable standard of health is one of the fundamental rights of every human being without distinction of race, religion, political belief, economic or social condition.' Most importantly, the very first constitutional function of WHO reads: 'To act as the directing and coordinating authority on international health work.' Please do note that the Constitution says 'the' and not 'a' directing and coordinating authority.
So please, allow this old man in front of you to insist that unless we all become partisans in renewed local and global battles for social and economic equity in the spirit of distributive justice, we shall indeed betray the future of our children and grandchildren.
My memory tells me that the World Health Assembly had this in mind when, in 1977, it decided that the main social target for governments and WHO in the coming decades should be the attainment of what is known as 'Health for All'."/.../
Dr Halfdan Mahler
Former Director-General of WHO
Distinguished audience,
My remarks will focus on 'Why Alma-Ata in 1978 and Whither the Health for All Vision and Primary Health Care Strategy'.
Milan Kundera wrote in one of his books: 'The struggle against human oppression is the struggle between memory and forgetfulness.' So allow me to remind all of us today, of the transcendental beauty and significance of the definition of health in WHO's Constitution: 'Health is a state of complete physical, mental and social well-being and not merely the absence of disease or infirmity.'
This definition is immediately followed by: 'The enjoyment of the highest attainable standard of health is one of the fundamental rights of every human being without distinction of race, religion, political belief, economic or social condition.' Most importantly, the very first constitutional function of WHO reads: 'To act as the directing and coordinating authority on international health work.' Please do note that the Constitution says 'the' and not 'a' directing and coordinating authority.
So please, allow this old man in front of you to insist that unless we all become partisans in renewed local and global battles for social and economic equity in the spirit of distributive justice, we shall indeed betray the future of our children and grandchildren.
My memory tells me that the World Health Assembly had this in mind when, in 1977, it decided that the main social target for governments and WHO in the coming decades should be the attainment of what is known as 'Health for All'."/.../
As fit as a 5th grader? Adults can take challenge ... American Medical News
AMNews: June 9, 2008. As fit as a 5th grader? Adults can take challenge ... American Medical News: "How many push-ups can you do? Could you handle a jog or a mile-long walk?
The President's Council on Physical Fitness and Sports, which for decades has provided tests of children's fitness and medals for those who pass, launched last month an adult version that asks these very questions. Just like the version for youth, this measure is designed to assess and monitor aerobic abilities, muscular strength, endurance, flexibility and body composition -- only this time, it's"/.../
The President's Council on Physical Fitness and Sports, which for decades has provided tests of children's fitness and medals for those who pass, launched last month an adult version that asks these very questions. Just like the version for youth, this measure is designed to assess and monitor aerobic abilities, muscular strength, endurance, flexibility and body composition -- only this time, it's"/.../
Airborne Fine Particulate Matter Linked to Stroke Risk - in Cardiovascular, Strokes from MedPage Today
Medical News: Airborne Fine Particulate Matter Linked to Stroke Risk - in Cardiovascular, Strokes from MedPage Today: "ANN ARBOR, Mich., May 30 -- Even low levels of airborne fine particulate matter appear to be associated with an increased risk of cerebrovascular events, researchers found.
Levels of particulate matter in a southeast Texas county were associated with 'borderline significant' increases in the risk of ischemic stroke and transient ischemic attack, Lewis Morgenstern, M.D., of the University of Michigan, and colleagues reported online in the Annals of Neurology.
When levels of fine particulate matter rose by 5.1 ug/m3 the risk of suffering one of the events increased by 3% that day (RR 1.03, 95% CI 0.99 to 1.07) and the day after (RR 1.03, 95% CI 1.00 to 1.07)."/...
Levels of particulate matter in a southeast Texas county were associated with 'borderline significant' increases in the risk of ischemic stroke and transient ischemic attack, Lewis Morgenstern, M.D., of the University of Michigan, and colleagues reported online in the Annals of Neurology.
When levels of fine particulate matter rose by 5.1 ug/m3 the risk of suffering one of the events increased by 3% that day (RR 1.03, 95% CI 0.99 to 1.07) and the day after (RR 1.03, 95% CI 1.00 to 1.07)."/...