Monday, November 11, 2013

Placas Tectônicas

Enviado pela minha amiga Engenheira Albertina Helena Pires da Rocha
Mergulhador profissional fotografa divisão entre Placas Tectônicas. Imagens obtidas na Islândia

A noção de placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960
para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.
De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos"
de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do manto, uma região com magma nas profundezas da terra.
As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo,
movendo entre um e dez centímetros por ano -  
velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.
O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida das profundezas da Terra e que se solidifica no contato com a água fria.
Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.
As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.
As placas tectônicas se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano.
Acima, um dos mergulhadores no cânion Nikulasargia
A lava e o vapor quente na interseção entre as placas também provocou fraturas
no fundo da Lagoa Azul (foto), no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia
O fotógrafo, especializado em imagens submarinas,
diz que os vales entre as placas tectônicas na Islândia têm as águas mais claras em que ele já mergulhou.
Na imagem, um dos mergulhadores da expedição entra no cânion Silfra
Mustard também foi até Arnarnes Strytur, uma chaminé hidrotermal de onde a água é expulsa a 80°C.
Na imagem, só a mão do mergulhador, que está perto da saída da água quente, é vista com clareza
O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou um mergulho que ele  
e outros colegas fizeram na região entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.
Na imagem, o Nes Canyon, um dos cânions formados entre as duas placas
O fotógrafo, de 36 anos, diz que as imagens mostram       
'o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas'.
Na foto acima, um mergulhador no cânion Nikulasargia.
A placa tecnônica da América do Norte está à esquerda e a da Eurásia, à direita
O fotógrafo e outros mergulhadores desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas,
para fotografar vales, vulcões e fontes termais criadas pela falha geológica.
Mas alguns cânions, como o Silfra (foto) chegam a ter 60 metros de profundidade
A aventura para conhecer a 'fronteira' entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia.
Na imagem, um mergulhador mostra a distância entre a placa da América do Norte (à esquerda) e a placa da Eurásia (à direita)
O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.
A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no
Parque Nacional Thingvellir, na Islândia.
A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava,
formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 cm uma da outra a cada ano.
Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 m na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 m de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.       
Mustard, 36 anos, diz que as imagens mostram "o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas".
A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores.
A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C. Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas.
Um de seus trabalhos mais conhecidos é o registro fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.

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