Tenho várias lembranças da época que pretendo mobilizar. Encontrei há poucos dias alguns documentos que vou aproveitar antes do fim deste ano de colocar a disposição dos interessados.
Tratam-se de relatórios meus sobre os primeiros momentos (1961) e também a tese do Professor José Hilário sobre Hipotermia, apresentada por ocasião de seu concurso para a Cátedra de Clínica Cirúrgica na UFRGS (1959)
Postado no dia 02/01/2014: Mensagem do amigo e cirurgião Paulo Prates:
Caros amigos Achuttis: desejo que o 2014 traga muitas coisas boas para vocês. Muito obrigado pelos documentos postados. São importantes para a nossa história. Tenho a data de fevereiro de 1962 como a em que foi realizada a primeira cirurgia com CEC. O seu relatório é de 1961 e o número de cirurgias realizadas em Poa é 21, com 12 EM. Todas a " céu fechado" ?. Ficaram bem ? Não sabia que o Dr. Renan tinha feito cirurgia cardíaca. Foi sòmente 1? Um grande abraços para vocês PPrates
Estimulado pelo interesse do Paulo vou colocar a seguir o relatório que fiz correspondente ao primeiro trimestre de 1962. Naquele período, como poderão ver foram feitas 6 cirurgias com CEC. As EM do ano anterior forma todas comissurotomias fechadas. Que eu lembre todas ficaram bem, pretendo ver se tenho mais informações em meus guardados. O Renan só fez uma comissurotomia que eu assisti, e tenho uma vaga ideia que não teria sido no bloco cirúrgico da Enf 30 ???
Uma fofoca que me ficou muito marcada na época se relaciona com as discussões de casos que fazíamos no anfiteatro da Enf 38 (Serviço do Faraco, onde as poltronas "modernas" tinham até cinzeiro no braço das cadeiras...). Todas as semanas discutíamos os casos com provável indicação cirúrgica do período. Lembro-me bem sobre as discussões entre usar CEC ou comissurotomia convencional para EM: quando a máquina de CEC estava funcionando bem a indicação era sempre de usá-la, quando estava estragada, achava-se mais vantajosa a indicação convencional, mesmo em casos eletivos...
Jóias preciosas da História da Medicina Brasileira.
ReplyDeleteJóias preciosas existentes no baú de recordações da Medicina Brasileira. Devem ser divulgadas.
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