Monday, August 03, 2015

ceramida resistência à insulina e inflamação, esfingosina faz o oposto.

23/07/2015
A redução de altas concentrações de uma molécula de gordura que é comumente encontrada em pessoas com diabetes e doença do fígado gorduroso não alcoólico melhora rapidamente a sensibilidade à insulina, descobriram pesquisadores de diabetes do UT Southwestern Medical Center.
A insulina é um hormônio essencial que ajuda o corpo a converter açúcar em energia, absorver nutrientes e reduzir o armazenamento de açúcares como gordura. A baixa sensibilidade à insulina reduz a eficácia desses processos e resulta em diabetes e esteatose hepática. Pesquisadores da UT Southwestern mostraram que a introdução de uma enzima chamada ceramida em ratos diabéticos retornou sua sensibilidade à insulina para o normal.
"A redução das ceramidas pode também tornar as pessoas mais sensíveis à insulina", disse o autor sênior do estudo Dr. Philipp Scherer, diretor do Centro para Pesquisa do Diabetes Touchstone em UT Southwestern. "Nossos resultados sugerem um novo meio para potencialmente tratar o diabetes tipo 2 e a doença do fígado gorduroso não alcoólico".
Embora não exista nenhuma terapia atualmente, o Dr. Scherer disse que poderia ser desenvolvida uma forma de droga da enzima ceramidase.
Os resultados são descritos na revista Cell Metabolism.
Quando mais ácidos graxos são consumidos em relação aos que o corpo queima, algum excesso de gordura é convertido em ceramida. Quando se acumula muita ceramida, os lipídios interferem com a sinalização de insulina, resultando em resistência à insulina e, possivelmente, diabetes ou esteatose hepática não alcoólica.
"É um lipídio desagradável às vezes", disse o Dr. Scherer, Professor de Medicina Interna e Biologia Celular, titular da cátedra Gifford O. Touchstone, Jr. e Randolph G. Touchstone distinguido em pesquisa do diabetes. "Se pudermos reduzir a ceramida, então achamos que o metabolismo do corpo voltará para o normal."
Em seu novo estudo, os cientistas mostraram que induzir ceramidase nos ratos diabéticos desencadeava a degradação da ceramida no tecido adiposo e no fígado. Esta ação depois normalizou a sensibilidade à insulina e teve o mesmo efeito benéfico quando a ceramidase foi induzida no fígado ou em células de gordura. O excesso de ceramida foi convertida em esfingosina, outro subproduto de lipídios. Tanto ceramida como esfingosina são fontes de energia, mas os dois lipídios têm poder de sinalização metabólica contrário. Muita ceramida sinaliza resistência à insulina e inflamação, enquanto mais esfingosina faz o oposto.
"Esta pesquisa sugere a existência de uma interação que atua rapidamente entre o fígado e tecido adiposo em que a ceramida e esfingosina criticamente regulam o metabolismo da glicose e a absorção de lipídios pelo fígado," disse o Dr. Scherer.
Fonte: Medical News Today
http://www.medicalnewstoday.com/releases/296948.php

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