Wednesday, April 27, 2016

Recomendações SBC Aorta Abdominal

Artigo Especial
Recomendações para Avaliação Ultrassonográfica da AortaAbdominal e Ramos: Grupo de Trabalho do Departamento deImagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia –DIC – SBC 
Mônica Luiza de Alcântara, Simone Nascimento dos Santos, Cláudia Maria Vilas Freire, Armando Luis Cantisano, José Aldo Ribeiro Teodoro, Carmen Lucia Lascasas Porto, Salomon Israel do Amaral, Orlando Veloso, Ana Cristina Lopes Albricker, Ana Cláudia Gomes Pereira Petisco, Fanilda Souto Barros, Márcio Vinícius Lins Barros, José Carlos Moreira dos Santos e Samira Saady Morhy Departamento de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DIC/SBC) Coordenadoras: Mônica Luiza de Alcântara, Simone Nascimento dos Santos e Cláudia Maria Vilas Freire Ilustração médica: Rodrigo Tonan
Introdução 
A prevalência da doença aterosclerótica da aorta abdominal e ramos é incerta, porém sabe-se que ela acomete milhões de indivíduos em todo o mundo. As doenças da aorta representam significativa morbidade e mortalidade na população mundial, com aumento de sua prevalência com o envelhecimento dessa população.
Assim, esse tema constitui um importante capítulo na avaliação da saúde cardiovascular individual, haja vista sua elevada morbidade e a gravidade de um paciente com doença aneurismática da aorta abdominal.1-3 A ultrassonografia vascular (USV) é uma ferramenta de baixo custo, de ampla disponibilidade e com boa acurácia, que possibilita identificar, localizar e planejar a terapêutica nas doenças da aorta abdominal e de seus ramos. Por esse motivo torna-se bastante atraente não só para o rastreamento e diagnóstico, mas também para o seguimento após intervenção e, em algumas situações, o planejamento terapêutico.
Esse painel, com o objetivo de elaborar essa recomendação, reuniu um grupo de especialistas em USV, que buscou dados da literatura, reunindo publicações de qualidade sobre o diagnóstico ultrassonográfico da doença aterosclerótica da aorta abdominal e seus principais ramos. Mesmo com dados pouco robustos, associando a experiência do painel, foi possível apontar os principais parâmetros a serem utilizados para essa análise e reconhecer onde ainda precisamos de mais pesquisas. Foi considerado consenso nessa publicação quando houve uma concordância de pelo menos 70% do painel, consenso parcial quando a concordância ficou entre 50%-70%, e ausência de consenso quando menos de 50% das opiniões foram concordantes./.../

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