Monday, January 22, 2018

Assumindo os 70% de chance...

Há dez anos atrás, não lembro qual jornalista, enviou-me um questionário cujas respostas re-encontrei ontem. Ao quase se completar o período para o qual estimei minha chance de sobreviver, achei que seria hora de publicar o texto e desafiar minha capacidade de previsão...
Não mudaria nada nas respostas, apenas duas descobertas a mais acrescentaria como interessantes: 

  1. a ideia de que tudo está interconectado (no espaço e no tempo) mesmo quando nossa percepção não alcança - dentro de nos (até o microbioma), no ambiente, mas muito mais além, até na dimensão cósmica.
  2. nossa mente não é propriedade de cada um, nem se restringe ao cérebro ou ao corpo humano, mas se estende e está em permanente intercâmbio com as pessoas e o mundo no qual vivemos.
Continuo conectado principalmente com amigos que queiram trocar ideias sobreo assunto.


PERGUNTAS PARA RESPONDER:
(Hoje, 03/07/2008 – meu nascimento em 01/07/1934)
Diga-me o que o amedronta mais?
A insanidade mental.
Qual é a coisa que você mais quer?
Ver minha família feliz, realizada e segura, num ambiente de paz.
E o que você mais odeia?
A desonestidade. Eu ia responder a violência, mas odiar e faltar com a verdade são formas de violência...
O que você mais ama?
Oportunidade de comunicação
Qual a coisa mais interessante que observou recentemente?
A hipótese de que vivemos num "multiverso", e não num universo.
E como você vê sua vida no futuro?
Com 30% de probabilidade de morrer dentro dos próximos dez anos, ou se quiserem, com uma probabilidade de 70% de sobreviver um pouco mais; entretanto com tempo insuficiente para completar tudo aquilo que desejaria fazer. Acho melhor assim do que pensar que tudo está acabado e que não teria mais o que fazer na vida...
O que é terra natal pra você (poderíamos substituir por: o que é Porto Alegre para você? Ou como vê Porto Alegre?)
Terra natal é onde se nasce. Para mim é Santa Maria. Entretanto Porto Alegre é onde vivo há mais de 50 anos e onde consegui me realizar junto com minha esposa e minha família. Se fosse possível superar a desigualdade social existente, diria que poderia ser a cidade ideal para se viver.
E onde você quer viver?
A resposta a pergunta anterior pode ser considerada também como resposta para esta última. Já pensei em viver em Genebra ou Washington (onde tive chances e convites para ficar). Pensei também em viver na Noruega; mas, ainda mais agora, desejo viver o que me resta em Porto Alegre (na Avenida Bastian, 212).

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