Sunday, January 20, 2019

Medicina do Futuro...

12 inovações que vão revolucionar
 o futuro da medicina

Acabo de receber a notícia de que nosso neto Pedro Martin
 (com quatro avós médicos - dois Argentinos e dois Brasileiros)
 fará a Medicina do Futuro a partir de Buenos Aires.
Nossos votos de Felicidade e Sucesso.

Além de tratar, o cuidado personalizado e baseado em dados vai, cada vez mais, prevenir doenças.

Não fosse por uma amiga em comum, Linda, eu jamais teria conhecido Harriet. Sou médico e vivo no norte da Califórnia; Harriet trabalha como executiva na cidade de Nova York. E Linda é uma das fundadoras de uma companhia que realiza exames genômicos online para a qual Harriet e eu enviamos nossas informações genéticas.
Linda nos apresentou ao saber que Harriet e eu tínhamos algo em comum: um tipo raro de DNA mitocondrial (mtDNA), um sinal de que éramos parentes distantes. E compartilhamos essa característica com uma celebridade da pré-história: Ötzi, cujo corpo congelado há 5.300 anos foi encontrado nos Alpes em 1991. Até mesmo criei um grupo no Facebook para todos aqueles que têm a mesma variante de mtDNA que une Ötzi, Harriet e eu.



ORIGAMIS DE DNA – Em escala nanométrica, os bioengenheiros já montaram bichinhos e outras estruturas usando técnicas de origami para dobrar filamentos de DNA em formas bi e tridimensionais sustentadas por pedaços menores de DNA. Outras moléculas fixadas na superfície do filamento conferem a ele uma função, como transportar substâncias terapêuticas até certo local do corpo. Segundo Mark Bathe, do MIT, o “santo graal” dos origamis de DNA seria uma estrutura capaz de cruzar a barreira entre a circulação sanguínea e o cérebro, que hoje impede muitos medicamentos de alcançar esse órgão — Theresa Machemer
Harriet e eu nos conhecemos por causa de uma façanha da ciência biomédica – a análise de dados genéticos a um custo acessível –, algo antes impensável e hoje corriqueiro. A convergência de tecnologias digitais nos permite saber mais dos nossos genótipos e compartilhar isso em mídias sociais.
Desde então, testemunhamos uma explosão de conquistas e inovações tecnológicas que têm o potencial de reconfigurar muitos aspectos dos cuidados com a saúde e dos tratamentos médicos.
As inovações aqui descritas são impressionantes em si mesmas. Mas também as valorizo por facilitarem uma mudança crucial: a passagem da nossa medicina convencional compartimentalizada para um modelo de “saúde conectada”. Agora temos a possibilidade de interligar os pontos – de deixarmos para trás as instituições que proporcionam tratamentos reativos e episódicos, sobretudo após o desenvolvimento de uma moléstia, e inaugurarmos uma era de cuidados contínuos e proativos com o objetivo de evitar as doenças. Um cuidado permanente, individualizado e baseado no processamento de dados, visando preservar a nossa saúde e bem-estar. Ou seja, não se trata mais de tratar as doenças, mas, cada vez mais, de impedir que se manifestem.

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