Monday, August 12, 2019

Irisina

Hormônio do exercício pode evitar a perda de memória  


14:00
7 jan 2019
Liberada pelos músculos, a irisina melhora o funcionamento dos neurônios e reduz o esquecimento em roedores com enfermidade semelhante ao Alzheimer

Neste neurônio, os pontos de conexão (sinapses, marcadas em verde) com outras células foram restaurados pela ação da irisina, hormônio liberado pelos músculos durante o exercício físicoGuilherme Braga e Mychael Lourenço / UFRJ
Fazer exercícios físicos regularmente melhora o desempenho da memória e parece retardar a ocorrência de esquecimentos nos estágios iniciais da doença de Alzheimer, enfermidade que atinge cerca de 35 milhões de pessoas no mundo e é marcada por perda de memória e redução da capacidade de planejamento. Uma longa sequência de experimentos realizados com células, animais e também seres humanos pelos grupos da neurocientista Fernanda De Felice e do bioquímico Sergio Teixeira Ferreira ajuda agora a explicar por quê. Em um artigo publicado on-line hoje (7/1) na revista Nature Medicine, os pesquisadores brasileiros, ambos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentam um conjunto robusto de evidências de que o hormônio irisina, liberado pelos músculos durante a atividade física, é importante para a formação da memória e a proteção dos neurônios dos efeitos tóxicos de compostos associados à origem do Alzheimer.

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