Tuesday, March 23, 2021

3.021 - AMICOR 23

 

3.021 AMICOR 23 

#From: Medium.com

#From: Science News
Two new books investigate why it's so hard to define life
MAR 17 2021 8:00 AM

For centuries, scientists have struggled to define what it means to be alive. 'What Is Life?' and 'Life's Edge' explore the question.

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Phosphorus for Earth's earliest life may have been forged by lightning
MAR 16 2021 12:00 PM

Lightning strikes can supply one of life's essential elements, long thought to be delivered by meteorites billions of years ago.

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# More on Bernard Lown
Em continuação ao já publicado em 3.016 AMICOR 23
uma vida em defesa do resgate do humanismo na medicine. Artigo recomendado pela AMICOR Maria Inês Reinart Azambuja de autoria  do Dr. Fernando Neubarth (primo da Dra. Valderês)

25/03/2021


Essa era uma das bandeiras do lituano-americano que integrou grupo vencedor do Nobel da Paz, em 1985, e morreu em fevereiro, aos 99 anos.

No final do século 20, Bernard Lown alertou que, apesar de todo o avanço tecnológico no diagnóstico e no tratamento de muitas e variadas doenças, o doente tornara-se ainda mais negligenciado. A prática médica presa a uma engrenagem complexa, empresarial, sobretudo no modelo norte-americano, a atenção não necessariamente à promoção da saúde e do bem-estar. Médicos e, principalmente, pacientes premidos por oferta crescente de exames, às vezes excessiva e inadequada. Sob pressões da indústria farmacêutica, de equipamentos e recursos diagnósticos, seguros e planos de assistência, resultando em paradoxal insegurança, dúbias opções “alternativas” e inescrupulosa “judicialização”. Algo se perdera.

Bernard Lown nasceu em Utena, Lituânia, em 7 de junho de 1921, tendo a família emigrado para os Estados Unidos em 1935, ameaçada pelo nazismo. Formou-se em Zoologia na Universidade do Maine em 1942 e em Medicina na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, em 1945. Após estágios em Connecticut e na cidade de Nova York, mudou-se para Boston em 1950 e na década seguinte ensinou e conduziu pesquisas cardiovasculares no Hospital Peter Bent Brigham e na Harvard Medical Scholl até que, devido ao macarthismo, passou a atuar em saúde pública e no seu próprio Instituto.

Em 1962, Lown desenvolveu, com ajuda do engenheiro médico Barouh Berkovits, um novo método para corrigir ritmos cardíacos perigosamente anormais. Considerada, na época, causa de 40% de meio milhão de ataques cardíacos fatais por ano, somente nos Estados Unidos, as fibrilações passaram a ser tratadas por esse novo modelo de desfibrilador, que usava corrente elétrica contínua ao invés da corrente alternada, sem lesar o coração. Surgiam aí também as unidades de cuidado cardíaco intensivo, e é incalculável quantas mortes precoces, desde então, foram evitadas. Lown também estimulava que o paciente “saísse” do leito precocemente após um ataque cardíaco, prática que é hoje natural; e seu nome designa, apropriadamente, uma escala que gradua a severidade de arritmias.

Fundou a SatelLife USA, organização sem fins lucrativos que possui até um satélite para auxiliar no treinamento clínico profissional na África e na Ásia e a ProCor, rede global de comunicação pela web, que promove assistência e ensino para países em desenvolvimento.

Instigado por uma palestra sobre medicina e guerra nuclear, em 1961 ele fundou a Physicians for Social Responsability. No ano seguinte publicou um estudo especulando as consequências na saúde pública de um hipotético atentado nuclear em Boston, concluindo – que o ataque a uma cidade esgotaria todos os recursos médicos do país apenas para tratar as vítimas de queimaduras. Ajudou a fundar a organização Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear, parceria entre médicos norte-americanos e soviéticos. O grupo somava 135 mil membros em 41 países em 1985, ano que recebeu o Prêmio Nobel da Paz. A participação soviética, no entanto, fez a crítica conservadora minar o movimento, imputando aos seus líderes um viés ingênuo e logo a suspeita que serviria à propaganda “comunista”. Em um livro de memórias de 2008, Prescrição para a Sobrevivência: uma Jornada do Médico para Acabar com a Loucura Nuclear, Bernard Lown conta essa história e adverte: “É um desafio histórico questionar se nós, humanos, temos um futuro no planeta Terra”.

Antes, em 1996, publicou o livro A Arte Perdida de Curar, um libelo ao resgate do humanismo na medicina, encantando e dando ânimo a todos que acreditam que uma boa relação médico-paciente é não só o instrumento principal da prática, mas o antídoto pragmático para as muitas mazelas que desvirtuam a confiança e os melhores desfechos.

Lembra Hipócrates, 2,5 mil anos atrás: “Onde quer que haja amor humano também existe o amor à arte. Alguns pacientes, embora cientes de sua perigosa situação, recuperam a saúde simplesmente por causa de sua satisfação com o médico”. Bernard Lown segue a senda de outros pensadores da arte médica. Assim como Paracelso, no século 16, que incluiu entre as qualificações básicas do médico “a intuição necessária à compreensão do paciente, de seu corpo e de sua doença... Devendo possuir o sentimento e o tato que lhe possibilitem entrar em comunicação solidária com o espírito do paciente”, e, no mesmo caminho de William Osler que, nas últimas décadas do século 19 e início do século 20 entendia a medicina não somente como ciência, mas como “a arte da medicina à luz da ciência” e afirmava que “o bom médico trata a doença, o grande médico trata o paciente que tem uma doença”.

Em meio à pandemia, que subverte preceitos e convicções e reafirma valores, Bernard Lown se despede. Faleceu em sua casa, em Chestnut Hill, Massachusetts, no dia 16 de fevereiro de 2021, aos 99 anos. Médico cardiologista inovador, ativista social e antiguerra nuclear e, sobretudo, um gigantesco humanista. Seu legado está garantido: “O médico deve confiar na arte da compreensão humana para ampliar a visão que a ciência lhe outorga”. Essa afirmação é ampla e serve à toda sociedade.

# From Catherine Coleman

My beloved Dr. Lown died on February 16 at age 99. I was not able to muster the words to do justice to him and what I felt. Paddy O’Halloran, who worked with us for a summer, has admirably done so.
Working closely with Dr Lown from 2005-2010 as the editor in chief of ProCor was an honor and pleasure. No one spoke, listened, thought, or bent peoples elbows like Dr. Lown. I just cleaned out my Dana Farber office —I’m retiring next week— and brought home a lot of my global health materials from the ProCor days. I look forward to some tender and energizing perusing in the coming days.


BY Paddy O’Halloran, Truthout PUBLISHED March 21, 2021 SHARE

The Late Dr. Bernard Lown Challenged Us to See the Invisible, Do the Impossible

Dr. Bernard LownDr. Bernard Lown, a well-known cardiologist.SUZANNE KREITER / THE BOSTON GLOBE VIA GETTY IMAGES




Em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
E em colaboração com sua filha (e nossa neta) Júlia Bellardinelli Achutti, especialista em design




 

Hoje é aniversário de Porto Alegre, 249 anos da capital dos gaúchos.

#From: Medium Daily Digest
https://youtu.be/s_6YbvoFbiE


American astronomer Dr. Nancy Grace Roman, who was one of the first female executives at NASA,
attends the Earth Day March for Science Rally on April 22, 2017. Nancy Grace Roman was
NASA’s first chief astronomer, who paved the way for space telescopes focused on the
broader universe. (Paul Morigi/Getty Images)
The Hubble eXtreme Deep Field (XDF) may have observed a region of sky just 1/32,000,000th of the total, but was able to uncover a whopping 5,500 galaxies within it: an estimated 10% of the total number of galaxies actually contained in this pencil-beam-style slice. The remaining 90% of galaxies are either too faint or too red or too obscured for Hubble to reveal. (HUDF09 AND HXDF12 TEAMS / E. SIEGEL (PROCESSING))
Galaxies identified in the eXtreme Deep Field image can be broken up into nearby, distant, and ultra-distant components, with Hubble only revealing the galaxies it’s capable of seeing in its wavelength ranges and at its optical limits. The dropoff in the number of galaxies seen at very great distances may indicate the limitations of our observatories, rather than the non-existence of faint, small, low-brightness galaxies at great distances. (NASA, ESA, AND Z. LEVAY, F. SUMMERS (STSCI))
A small section of the original Hubble Deep Field, featuring hundreds of easily distinguishable galaxies.
 The original Hubble Deep Field may have only covered a tiny region of the sky, but taught us that there
 were at least hundreds of billions of galaxies contained within the observable Universe. Today, superior
data and analysis has placed that figure closer to ~2 trillion. The Nancy Roman telescope’s field of view
will be approximately ~1000 times the area of this portion of a deep Hubble image. (R. WILLIAMS
(STSCI), THE HUBBLE DEEP FIELD TEAM AND NASA)

Sanitarista Gaúcho, residente em Brasília desde 1975
Foi escrito em homenagem ao grande amigo Baldur Schubert que nos deixou tão cedo.  A história ficcional que cobre temas atuais ligados à pandemia dá destaque a uma solução medicamentosa; e à nossa área de SST trazendo à pequena cidade de Monte Martelo a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras diante da perda de direitos e de empregos (pelo menos os baseados em horários, proteções trabalhistas e à saúde, aposentadoria) que caracterizam os dias de hoje..
O IPEA, por meio do site da Afipea que é a entidade de classe dos funcionários (e ex- como eu) deu uma ótima divulgação ao livro, o mesmo tendo acontecido com o Correio Braziliense. 
 Link do livro na Amazon: clique aqui
#From: QuantaMagazine
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Matrix Multiplication Inches Closer to Mythic Goal

By KEVIN HARTNETT

A recent paper set the fastest record for multiplying two matrices. But it also marks the end of the line for a method researchers have relied on for decades to make improvements.

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#From AEON Magazine

The cosmic chasm

Physics as we know it is elegant and exquisitely accurate. It tells almost nothing about the deepest riddles of the Universe

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