NOTÍCIAS DA ABEAD
25/03/2010
Dependência química é doença do cérebro, diz diretora do Nida
Nora Volkow, chefe do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos Estados Unidos, ministrou palestra na Unifesp. Evento reuniu cerca de 400 pessoas
| Danilo Maeda | Assessora Comunicação |
| Cerca de 400 pessoas assistiram a palestra |
Na tarde de ontem, o auditório da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) recebeu uma das maiores especialistas em drogas da atualidade: a psiquiatra Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional sobre Abusos de Drogas dos Estados Unidos (Nida, na sigla em inglês).
Durante a palestra, a especialista afirmou que a dependência química é uma doença crônica que compromete diretamente as funções do cérebro. De acordo com ela, o uso contínuo de substâncias psicoativas atinge uma região do cérebro chamada córtex orbitofrontal, que é responsável pela tomada de decisões. “Essa área também é afetada no transtorno obsessivo-compulsivo. É a região do cérebro que nos permite mudar o comportamento de acordo com a necessidade. Por isso, algumas pessoas dizem que não sentem mais prazer com o uso da droga, mas mesmo assim não conseguem parar. Elas perdem o livre arbítrio para dizer ‘não’”, destacou.
Durante a palestra, a especialista afirmou que a dependência química é uma doença crônica que compromete diretamente as funções do cérebro. De acordo com ela, o uso contínuo de substâncias psicoativas atinge uma região do cérebro chamada córtex orbitofrontal, que é responsável pela tomada de decisões. “Essa área também é afetada no transtorno obsessivo-compulsivo. É a região do cérebro que nos permite mudar o comportamento de acordo com a necessidade. Por isso, algumas pessoas dizem que não sentem mais prazer com o uso da droga, mas mesmo assim não conseguem parar. Elas perdem o livre arbítrio para dizer ‘não’”, destacou.
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