Data de Publicação: 06/02/2009
Nos últimos dias, acompanhamos o polêmico caso do campeão olímpico de natação Michael Phelps. O atleta americano de 23 anos foi fotografado fumando maconha numa festa, enquanto estava de férias. Mesmo estando longe das piscinas, sua atitude foi punida pela Federação Norte-Americana de Natação com a suspensão de três meses do esporte. Além disso, Phelps perdeu o patrocínio de uma gigante do ramo alimentício, certamente porque a empresa não quer sua marca associada às drogas.
Nestas circunstâncias, surge uma questão: por que um jovem que é recordista olímpico e que se tornou o maior esportista da história em sua modalidade fez uso de uma substância ilícita? É difícil apontar os motivos que levaram Phelps a agir de tal forma. Mas fica claro, mais uma vez, que as drogas não seguem um perfil de usuário. Não escolhem classe social.
Crianças e adolescentes que praticam algum esporte tendem a admirar e seguir como exemplo o maior atleta da modalidade. Na natação, é Michael Phelps. Neste ponto, sua ação traz pontos negativos. Mas é também verdade que ao perceber o que causou, o nadador tratou de pedir desculpas e disse ter agido de forma pueril e inadequada, passando longe do que as pessoas esperam dele.
Em contrapartida a tudo isso, não é difícil encontramos artistas, estrangeiros e nacionais, que têm seus nomes associados a marcas de cerveja e cigarros. Ícones da música, da televisão e do cinema que faturam alto apenas por tornarem-se garotos propagandas de empresas que fabricam drogas lícitas. Como se essas substâncias não acarretassem nenhum tipo de mal ao indivíduo que as consome e à sociedade que os abriga. Esquecem-se deste pequeno detalhe que traz desastrosas consequências para todos.
Analice Gigliotti e Sabrina Presman
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