De qualquer forma, as descobertas não acontecem por mero acaso, é preciso que pre-existam conexões disponíveis e compatíveis em nossas mentes.
O prazer das descobertas deve estar relacionado com algum grau de premonição ou antecipação. Lembro de um dos meus gurus Thomas A Simpson que dizia, ao explicar o prazer ao ouvir uma melodia, relacionando a antecipação mental que fazemos da próxima nota, quando coincidente com a tocada, nos dá prazer.
O prazer do encontro e do diálogo quando se tem conteúdos comuns ou sintônicos. O prazer de procurar na Internet. O prazer de trocar com amigos informações encontradas, assim como se aprecia um jardim, uma flor, uma paisagem, uma imagem e se chama atenção de um amigo...
AMICOR tem sido tudo isso para mim, facilitando-me ao mostrar para amigos aquilo que me dá prazer, em vez de guardar somente para mim mesmo. É uma maneira de redobrar o prazer, ou conforme explica outro meu guru, o neuro-psicólogo americano Daniel J. Siegler, uma forma de ter consciência de nossa mente estendida para além dos limites de nosso próprio cérebro e próprio corpo.
O assunto pode ser emendado naquele outro do schadenfreude que eu discutia com o outro amigo Professor Antônio Padula: diferenças entre o prazer de uma descoberta feliz para si mesmo ou de apreciar um evento desastroso (ridículo) para outrem (principalmente, se não "amigo"). Se formos por aí, poderíamos conversar sobre amizade, e até voltar à ideia do AMICOR...
Copiei abaixo o início de um artigo da Wikipédia sobre o assunto, com vários exemplos históricos ao final.
Serendiptismo ou ainda Serendipitia, é um anglicismo que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso.
A história da ciência está repleta de casos que podem ser classificados como serendipismo. O conceito original de serendipismo foi muito usado em sua origem. Nos dias de hoje, é considerado como uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação.
“ | O acaso só favorece a mente preparada | ” |
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