3.137 AMICOR (26) Completamos 25 anos no último dia 17/05/2023
A mãe Dra. Valderês entregando o diploma para a filha Dra. Ana Lúcia em 1987
Em homenagem ao dia das mães médicas, composição feita pela filha médica (psiquiatra)
#Slideshow: 107 fotos de abertura Clicar em apresentação
#Artigo meu| De médicos e economia
Publicdo em 16 de outubro de 2013A figura do médico se confunde com o sistema de saúde, no qual temos papel crítico, mas não único, nem onipotente. Nossos honorários e salários representam muito pouco nos altos custos do sistema, envolvendo inúmeros outros atores, recursos governamentais, privados e do próprio bolso do paciente, diretamente proporcionais à extensão da cobertura e à qualidade pretendidas. Esta complexidade se acompanha de progresso técnico-científico e eficiência, mas oportuniza conflitos de interesse que terminam se refletindo na imagem do médico.
Sempre coube ao médico a difícil tarefa _ se não impossível de um todo _ de compatibilizar interesses do paciente com as normas científicas e os próprios interesses profissionais. Hoje tudo se mistura com pretensões de instituições securitárias, intermediárias e empregadoras de trabalho médico, lucro da indústria de equipamentos-farmacêutica-hospitalar, sem falar da utilização político-partidária da assistência com propósitos eleitoreiros.
Durante algum tempo, se imaginou ser mais econômico e suficiente dar assistência básica (para não falar em simplificada) a um número maior de pessoas, mesmo sem tentar, na mesma medida, solucionar os determinantes que impactam no desenvolvimento humano e qualidade de vida: dentre os quais saúde é um dos componentes e não um objetivo em si mesmo.
A promoção da saúde e a prevenção de doenças projetam-se no futuro à semelhança do investimento no domínio da economia, da mesma forma como a assistência se equivale ao consumo. Tanto em economia quanto em saúde, ambos são necessários e precisam ser seriamente considerados de forma balanceada, mas independentes. O incentivo ao consumo em geral não tem limite, e termina não sobrando nada para investir na prevenção.
Vale lembrar um parágrafo de um dos mestres da epidemiologia (professor Geoffrey Rose): “Quem é responsável? É claro que médicos têm somente responsabilidade limitada pela saúde da nação. Nosso papel, bem como o papel da educação em saúde, não é manipular, mas informar, guiar, desafiar e apoiar. É relevante considerar o papel de outras forças mais importantes. Médicos são conselheiros treinados na sociedade, mas não são responsáveis por suas escolhas”. *Médico
#The Moral of Flowers: An Illustrated Victorian Encyclopedia of Poetic Lessons from the Garden
From the sensuous honeysuckle to the humble daisy, a lyrical journey to where nature meets human nature.
BY MARIA POPOVA
“In forty years of medical practice, I have found only two types of non-pharmaceutical ‘therapy’ to be vitally important for patients with chronic neurological diseases: music and gardens,” the poetic neurologist Oliver Sacks wrote in contemplating the healing power of gardens.
More than two centuries earlier, gardening had taken on a new symphonic resonance with the psychological and physiological score of human nature when the philosopher Erasmus Darwin, Charles Darwin’s grandfather, published The Botanic Garden — a book-length poem using scientifically accurate verse to enchant the popular imagination with the scandalous new science of sexual reproduction in plants. Botany was suddenly both sensual and poetic, seeding a new genre of literary botanica in the early nineteenth century. Crowning it is a book of especial loveliness — the 1833 gem The Moral of Flowers (public library | public domain) by the poet, painter, and self-taught naturalist Rebecca Hey.
2 comments:
Salve colegas deste blog! Cumprimentos pelo aniversário do Blog e cumprimentos por ele existir! Imagino quanta emoção ao ver a filha seguir a carreira dos pais. Eu tenho quatro filhos mas nenhum médico. Penso que talvez não os tenha incentivado....E, por fim, um belo e sempre atual artigo sobre medicina. Parabéns
Parabéns, Dr. Achutti! Grande abraço!
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