Notícias | Quinta-Feira, 02 de abril de 2009 |
10. ''É irreal fazer inovação no Brasil'', diz Antonio Carlos Martins de Camargo | |
Farmacologista explica porque pediu demissão do cargo do cargo de diretor do Centro de Toxinologia Aplicada (CAT) do Instituto Butantã após ocupá-lo por oito anos Herton Escobar escreve para “O Estado de SP”: O farmacologista Antonio Carlos Martins de Camargo, há oito anos diretor do Centro de Toxinologia Aplicada (CAT) do Instituto Butantã, pediu demissão do cargo. Motivo: "É irreal pensar em fazer inovação no Brasil atualmente. Você pode dar dinheiro para o melhor cientista do mundo que ele vai morrer na praia", justificou, em entrevista exclusiva ao Estado. "Comecei a me sentir mal em mistificar uma coisa que não funciona. Não vou mexer mais com isso", desabafa. Inaugurado em 2000, o CAT é um dos 11 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Foi criado para trabalhar em uma das áreas supostamente mais promissoras da biotecnologia: a busca de novos princípios ativos para drogas em espécies da biodiversidade brasileira. /.../ |
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