Dr. Luiz Eduardo Camanho
Presidente do Departamento de Arritmia da SOCERJ
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais comum na prática clínica, e caracteriza-se pela perda da capacidade de contração atrial (perda da sístole atrial). Ao eletrocardiograma, manifesta-se pela ausência
de onda P, irregularidade do intervalo RR e ondulação da linha de base (Figura 1). O nódulo átrio-ventricular (NAV) não participa do circuito e, desta forma, serve apenas como um modulador da
resposta ventricular.
A incidência da FA aumenta significativamente com o avançar da idade, tornando-se mais evidente com o envelhecimento da população. Presente em 1% da população geral, atinge 10% dos octagenários1.
Apesar de frequentemente associada a outras doenças cardíacas, como a doença arterial coronária, valvulopatias e outras cardiopatias em sentido amplo, a FA comumente acomete corações
estruturalmente normais, podendo esta forma de “FA idiopática” representar 20-30% dos pacientes.
Os maiores fatores de risco associados são: idade avançada, hipertensão arterial sistêmica, cardiopatia estrutural, diabetes mellitus e doença tireoidiana2./.../
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