Há 50 anos...
Os cenários se relacionam com as famílias Robinson-Achutti e Kühn-Ludvig. Nos nos beneficiamos e de certa forma privamos a família dela de seu convívio pleno, mas que felizmente se mantém e no qual também nos de certa forma participamos.
Minha intenção é de escrever com mais detalhes aos quais certamente muito contribuiria a participação da Valderês, se pudesse. Tento falar um pouco em nome dela.
Ficarei atento para depoimentos que vocês quiserem acrescentar para uma memória mais completa que já se vai perdendo no tempo e com as pessoas, mas é bom que fique registrado como uma história feliz de nossas vidas. Sei que não vou conseguir chegar a todos que poderiam contribuir, mas conto com a colaboração dos que puderem fazer o texto chegar a quem não estou conseguindo atingir.
Há 50 anos…
Também num sábado, no dia 17 de abril de 1971, pelas 16 horas, a Dra. Valderês Antonietta Robinson Achutti acompanhada de sua tia Cecília Pizzani De Bortoli, no seu fusca bordeaux, foi ao interior de Tupandi, próximo a São Sebastião do Caí, na casa da família Ludvig. para buscar a Celita, segunda filha, que desde então vem nos ajudando em tudo que interessa nossas vidas domésticas.
Celita nascera em 19 de março de 1948, e lá mesmo crescera e fizera seu curso primário. Ela pertencia a uma família de oito irmãos, dos quais dois rapazes, estavam no seminário. O pai, José Ermindo Ludvig, agricultor e criador, mantinha extenso pomar de cítricos.
Sua mãe Ilse da família Kühn, teria ligações com a família do imigrante |Johan Link,. pai de minha bisavó Maria Luiza Link, uma das três filhas de seu primeiro casamento. Ele era dono de um moinho e uma filha do segundo casamento casou com um Kuhn, que deu o nome ao moinho, atualmente um ponto turístico (Parque Kuhn)
A roveitei para acrescentar esses dados genealógicos porque podemos nos encontrar novamente, lá por 1500, com Um Ludwig, entre os ancestrais dos Lichtler, família da avó Claudina Lichtler Robinson, da Valderês. Sabemos que podemos de qualquer forma nos considerar como de uma mesma família, mesmo que deixando nossas famílias originais.
Na época, Valderês estava com 39 anos, e com três filhos: o Luiz Eduardo já com 12 anos, aluno do Instituto Educacional João XXIII, a Ana Lúcia com 9 anos, no mesmo colégio. Lucinha faziam tinha completado quatro anos, dez dias antes, e estava frequentando um Grupo Escolar Sepé Tiaraju, do qual não gostava muito.
Aqui en casa Valderês já contava com o serviço de uma moça chamada Almerinda, parente de alguém que trabalhava para a Doris Hegedus Grossman. Anteriormente tinhamos a ajuda da Zilda Tavares, que casou no mès de maio seguinte, com Alberto Benites. Celita vinha para substituí-la em suas funções.
Para que pudesse exercer sua profissão, e depois porque tivemos muitas solicitações para atuação inclusive no exterior, era necessário contar com alguém como tivemos a ventura de encontrar.
Tenho anotado que em março Valderês havia procurado uma agência de empregos em busca de potenciais candidatas.
Entretanto, a indicação da família Ludvig veio da Irmã Fabíola, minha amiga e cliente da Santa Casa, responsável pelo setor de Abreugrafia. Também a auxiliava outra freira, - mais idosa- Irmã Theofrida. Eram de origem alemã, não sei se imigrantes ou de família de emigrantes, mas sei que mantinham relações com familiares da Alemanha, e nos deram vários presentes que de lá recebiam - chocolates, caixinhas decoradas, anjinhos dançantes de páscoa. Quando lembro tenho pena delas por preferirem nos mimar com presentes que recebiam da família. Eu tentava recusar, mas elas demonstravam que sentiam mais prazer em dar, do que usufruir de seus dons. Elas já faleceram há muito tempo, mas hoje sinto-me grato e com sensação de que deveria ter-lhes dado mais atenção do que algum atendimento médico que fiz, de uma passagem frequente para complementá-las quando por lá passava A Zilda já havia sido indicação delas.
Poderia escrever muito mais - é uma história de cinquenta anos - mas serão bemvindas mais contribuições para enriquecer nossa comemoração.
Abraços
Aloyzio, (também em nome da Valderês e de toda nossa família).
#Contriibuição do Luiz Eduardo:
frequentemente de Tupandi para Porto Alegre realizar consultas e tratamentos médicos no hospital da freiras.
Seu nome era Amanda Flach Neis. Minha mãe também contou que todos ficaram surpresos com a chegada
da Dra. Valderes e seu fusca para buscar a Celita. Inclusive depois que elas foram embora, de volta para
Porto Alegre, minha mãe se escondeu no quarto para chorar, pois achou que nunca mais veria a irmã!
Poucos dias depois da chegada da Celita foi o casamento de teus pais. A origem da indicaca para
vir para nossa familia foi a mesma das irmas da Santa Casa e Celita veio substitui la. Um abraco
para Zilda e Alberto. Se ela quiser tambem escrever algo das memorias sera bem vinda. Abraco. Aloyzio
,lembrava q um ano depois de aqui chegsr havias nascido. zentao fizeste 49. lembra tambem que
no domingo do teu batizado fizemos churrasco aqui em casa. E bom guardar boas memorias. Abraco. Aloyzio
Grande abraço.
| 13:57 (há 59 minutos) |
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