3.166 AMICOR (26)
#com Dra. Valderês A. Robinson Achutti (13/06/1931+15/06/2021)
#Re-Publicando artigos antigos meus... (16/06/2010)
“ ENGANA-ME...”
Aloyzio Achutti. Médico.
“Engana-me que eu gosto...”: ditos populares também podem lidar com importantes questões. Estamos mergulhados em mensagens enganosas ou de meias verdades na propaganda comercial, no discurso político, na fé religiosa, nas juras de amor, em muitos prazeres fugazes, na embriaguês da voracidade, em nossos sonhos, e até nas tais evidências científicas.
O disfarce, o drible, a artimanha, a estratégia, o esconde-esconde, a surpresa, fazem parte do jogo, e a vida precisa nos ensinar o que convém e o que deve ser evitado. Precisamos nos conformar: a dúvida, a incerteza, e a dificuldade de reconhecer o falso e o verdadeiro são desafios permanentes. A filosofia e a religião desde sempre tentaram encontrar saídas, e a ciência surgiu para minimizar as dúvidas, mas a expansão do conhecimento traz mais novas perguntas do que respostas definitivas...
A segunda parte da expressão - é ao menos - curiosa: gostar de ser enganado?!... Pela frequência e liberdade com que os limites do razoável são ultrapassados, é realmente muito provável ser a responsabilidade não somente do enganador, mas haver algum gozo ou vantagem em ser enganado. Existe gente ingênua que facilmente cai no “conto do vigário”, mas não existe tamanha ignorância assim no mundo para se subestimar tanto a audiência.
Frente às dificuldades, a fuga da realidade é uma saída bem conhecida: drogar-se, dormir, negar, iludir-se, fazer de conta para não enfrentar o sofrimento ou ter que tomar uma decisão de risco. E não é uma raridade. Quantos jogam dinheiro fora em vários tipos de jogos e sorteios com quase nenhuma chance, a não ser a da banca? Fanatismo político, paixão pelo time, fidelidade à marca, fazem-nos cegos porque preferimos jogar no que gostaríamos que fosse verdade.
A virtualidade da literatura, das artes, e da mídia, fornece-nos recursos eficazes para criar e viver numa realidade paralela. A companhia - principalmente se for de muitos, em massa - pode nos liberar de tomar uma decisão pessoal, e em consequência, nos deixarmos levar...
Seres racionais: não somos tão racionais assim. Há caminhos alternativos em nossa mente, assim como aquele da dependência química ou psicológica, se alguma vez deu certo, ou trouxe algum tipo de prazer. A informação é essencial, mas pode ser mal conduzida por um conluio tácito entre a esperteza de quem veicula a mensagem, e a pouca lucidez de quem a recebe. A boa educação pode estruturar a personalidade, tornando-a menos suscetível, mas o equilíbrio emocional é crítico na escolha da opção mais acertada, em vez da efêmera e enganosa ilusão.
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When To Stop AI
Drawing redlines where the ‘capability ladder’ of intelligent machines can’t be allowed to go further.
Nathan Gardels, Noema Editor-in-Chief
In dramatic fashion, the recent rift at OpenAI laid bare the core concern over where and when to draw the line at that point beyond which frontier technologies designed to enhance human well-being become a threat to it. For the moment, the incentives behind rapid commercialization of AI, which will drive its diffusion throughout all aspects of society, appear to have won out over precaution. Competition, in turn, will further accelerate the pace of developing ever more powerful capabilities among companies and nations alike.
The pattern so far, as illustrated in this chart, suggests that intelligent machines latched to unleashed animal spirits will bring the moment of reckoning sooner than we may be ready for. AI does not advance gradually, but in leaps and bounds:
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