Conta-Satélite de Saúde Brasil - 2005-2007
A saúde, habitualmente, não é tratada como uma atividade econômica pelos profissionais da área. Esse tipo de análise, porém, é fundamental tanto para o conhecimento da estrutura produtiva e da dinâmica do setor - incluindo seu financiamento, inter-relações com o resto da economia e destinação dos bens e serviços produzidos - quanto para a formulação e implementação de políticas com vistas ao aumento da eficiência na aplicação dos recursos públicos e à melhor distribuição dos bens e serviços de saúde à população.
Visando oferecer um panorama dos recursos e usos da saúde no Brasil, o IBGE divulgou, em 2008, o estudo Economia da saúde: uma perspectiva macroeconômica 2000-2005, no qual foram compilados e sistematizados dados sobre a produção, o consumo e o comércio exterior dos bens e serviços relacionados à saúde, bem como sobre o emprego e a renda nas atividades que geram esses produtos e a infraestrutura do setor, adotando-se como fonte principal o Sistema de Contas Nacionais. O estudo então realizado, fruto de esforços interinstitucionais desenvolvidos juntamente com a Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, a Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, e o Ministério da Saúde, dimensionou, pela primeira vez, a participação da saúde no conjunto da economia brasileira, e de seu aprimoramento advém a Conta-Satélite de Saúde ora divulgada.
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