Ciência & Saúde Coletiva
Print version ISSN 1413-8123
Ciênc. saúde coletiva vol.13 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2008
doi: 10.1590/S1413-81232008000600013
Artigo indicado pela AMICOR Maria Inês Reinert Azambuja
IObservatório de Saúde Urbana, Faculdade de Medicina, UFMG. Av. Alfredo Balena 190/625, Santa Efigênia. 30130-100 Belo Horizonte MG. wcaiaffa@medicina.ufmg.br IIDepartamento de Medicina Preventiva e Social, Faculdade de Medicina, UFMG IIIDepartamento Materno-Infantil e Saúde Coletiva, Escola de Enfermagem, UFMG IVFundação Hemominas, Belo Horizonte, MG
RESUMO
Mais da metade dos habitantes da terra está vivendo nas cidades, e o mundo está se tornando mais e mais urbano. Este artigo considera, a partir de revisão bibliográfica, que o ambiente urbano influencia a saúde e os comportamentos humanos, apontando para a necessidade do melhor entendimento dos determinantes da saúde das populações vivendo nas cidades. Explora as transformações urbanas oferecendo uma visão sobre a conformação das cidades contemporâneas e os impactos sobre a saúde humana. Sugere que, enquanto as cidades podem representar oportunidades positivas, impactos desiguais negativos relacionados à falta de organização social, precárias condições urbanas e de trabalho, falta de governança, de oportunidades, e de capacidade de desenvolver políticas para ações tendem a ampliar os efeitos adversos sobre a saúde das pessoas. Discute a saúde urbana como um ramo de conhecimento aninhado na saúde pública, possibilitando re-pensar avaliações de impacto à saúde a partir de intervenções não necessariamente originadas da saúde. Propõe arcabouço de um modelo conceitual, além de uma taxonomia comum para a saúde urbana. Apresenta direções futuras de investigação e prática, contemplando especificidades analíticas, sob a luz de alguns exemplos da literatura científica brasileira./.../
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