AMICOR 3.056
#Dra. Valderês A. R. Achutti (*13/06/1931+15/06/2021)
Fiz a Vacina 3a dose.
Do HMV fui a pé até o centro e, passando pela esquina da Barros Cassal com Farrapos, lembrei-me, lá dos meados de 50, quando todos os dias úteis, em torno do meio dia, eu me postava no local de onde tirei a foto. Esperava a chegada do ônibus da linha Vila Floresta, verde escuro, não eram muito frequentes, mas traziam minha professorinha que lecionava no Grupo Escolar Sarmento Leite que fazia pouco tempo havia sido inaugurado. Se ela se atrasasse e não descesse na parada, vinha no próximo. Ela morava num apartamento sub-alugado da Dina Buriak (que depois se suicidou). Um pouco mais perto, no edifício Bagé, morava o tio dela João Oscar Robinson.
Mudou muita coisa. Não existe mais o Hotel Umbu, onde paramos uma noite, no dia 31 de julho de 1957- na volta da Lua de Mel, para retornar às nossas vidas, então como uma família em formação - não vi nenhum ônibus verde da Vila Floresta. Não sei se ainda existem. Os prédios estão todos feios e deteriorados. Estamos em 11 de novembro de 2021…
Convenci-me que não adianta mais esperar o próximo ônibus. Ela não está mais lecionando, nem virá nunca mais. Se posso lembrar o que de bom vivemos juntos...
From: Marginalian
Drawing a Tree: Uncommon Vintage Italian Meditation on the Existential Poetics of Diversity and Resilience Through the Art and Science of Trees
A subtle sylvan celebration of how our hurts and our healings shape the singular beauty of our character.
BY MARIA POPOVA
Few things salve sanity better than the awareness that there are infinitely many kinds of beautiful lives, and few places foster this awareness more readily than the forest — this cathedral of infinite possibility, pillared by trees of wildly different shapes and sizes that all began life as nearly identical seeds.
Among the many existential consolations of trees — these teachers in loss as a portal to revelation, these high priestesses of optimism, these virtuosi of improvisation, these emissaries of eternity — is how they self-sculpt their beauty and character from the monolith of challenge that is life. Once planted in its chance-granted location, each tree morphs the basic givens of its genome into a singular shape in response to the gauntlets of its environment: It boughs down low to elude the unforgiving wind, rises and bends to reach the sunlit corner of the umbral canopy, grows a wondrous sidewise trunk to go on living after lightning./.../
#Do Jornal da USP, enviado Prof. Eduardo de Azeredo Costa
1 comment:
Nossa! A Valderês deve ter tido uma vida muito feliz tendo em vista o amor que seu marido vem expressando em suas lembranças.
Post a Comment