CIÊNCIA E ARTE
Aloyzio Achutti. Médico.
Costuma-se classificar Medicina simultaneamente com Ciência e Arte. Nossa profissão necessita de conhecimento e técnicas ao manejar instrumentos sofisticados, e arte na aplicação das conquistas científicas. A proteção ou restauração da vida, e o alívio do sofrimento ou a condução de uma boa morte, precisam lidar com as incertezas biológicas que levaram William Osler - pai da clínica moderna - a recitar seu sempre lembrado aforisma: “ Medicina é a Ciência da Incerteza e a Arte da Probabilidade”.
A ciência prima por ser fria em busca da certeza, a arte mexe com a sensibilidade e a emoção ao aplicá-la. Como ciência bastariam as faculdades cognitivas, mas a utilização do conhecimento exige a crítica e o tempero de conexões cerebrais capazes de introduzir o calor emocional nas decisões.
A tecnologia da informação e o desenvolvimento da automação e da inteligência artificial têm contribuído muito para o progresso das ciências biológicas e médicas, mas não há ainda perspectiva animadora no desenvolvimento da inteligência emocional artificial.
Podemos imaginar um robô ajudando a fazer diagnósticos e aumentando o poder e a precisão dos sentidos de um médico, mas não se pode ainda imaginá-lo tendo compaixão, e até se rebelando contra postulados científicos, quando valores humanos se antepõem.
Pode ser necessário - ainda mais nos dias de hoje, deslumbrados com o avanço tecnológico - exigir do médico além da ciência e arte, também compaixão e misericórdia.
Embora tenha surgido nossa profissão dos rituais de morte, estes dois últimos predicados não têm sido suficientemente valorizados, como se a ilusão dos dois primeiros fossem suficientes.
É possível que estejamos fugindo do sofrimento, embutido nos primeiros postulados da profissão: “sanare dolorem divinum opus est”. Parece que até transferimos essa função para os deuses tentando fugir da frustração.
Embora o treinamento possa aprimorar e aguçar sentidos no reconhecimento de padrões, contribuindo para o diagnóstico - até pombos podem ser treinados para identificar lâminas de microscópio e outros exames de imagem, com acuidade comparável ou superior a de médicos - é preciso muito mais para decidir o que fazer com o diagnóstico dentro da complexidade da vida de cada paciente. Podem-se encontrar muitos momentos representados por equações matemáticas e sintetizados em algoritmos e árvores de decisão, mas o processo completo exige um cérebro humano e valores modulados pela emoção e sentimentos humanos..
E não é só um amontoado de moléculas de proteínas, outras estruturas químicas, organelas, genoma, células, tecidos e órgãos que fazem um indivíduo vivo. Um indivíduo não aparece por geração espontânea, nem se mantém sem um contexto histórico e social dentro dos quais as decisões precisam ser tomadas. É nessa conjuntura que médico e paciente fazem sentido e podem se ajudar mutuamente: o médico auxiliando o paciente a manter sua saúde e aliviando o sofrimento, e o paciente dando-lhe experiência para melhor acertar em circunstâncias semelhantes, com ciência, arte, compaixão e misericórdia.
#Jenny Bloomfield
#Nat. Geographic Magazine
Curls may be why humans have such big brains. A new study—involving a mannequin wearing wigs in a wind tunnel—reveals how.
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A New Map of the Universe, Painted With Cosmic NeutrinosBy THOMAS LEWTON Physicists finally know where at least some of these high-energy particles come from, which helps make the neutrinos useful for exploring fundamental physics.
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| How Math Achieved TranscendenceBy DAVID S. RICHESON The vast majority of real and complex numbers are transcendental. Yet, despite their abundance, these numbers are exceedingly difficult to find, and it was once not obvious that they should even exist.
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Progress on Human Model Embryos In a study published this week in Nature, a team led by Magdalena Zernicka-Goetz, a biologist at the University of Cambridge, claims to have produced human embryo models that are equivalent to a normal 14-day-old embryo. In an article published earlier this month in Quanta, Philip Ball described the state of this rapidly advancing area of research and its associated ethical challenges.
Dark Energy's Bright Future Set to launch into orbit next month, the Euclid telescope will precisely measure the dark energy constant and — physicists hope — will reveal the origin of the mysterious force, reports Daniel Clery for Science Magazine. The Euclid satellite will take billions of images of galaxies to give Valeria Pettorino and other cosmologists a better understanding of the evolution of the universe. In 2018, Siobhan Roberts spoke with Pettorino for Quanta about what she hopes the new data will reveal about dark energy. |
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#Scientific America
#Our World in Data
How has the protection of women’s rights changed over time? How does it differ across countries? Explore global data on women’s rights.
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#AEON Magazine
| | | | | by Huw Price and Ken Wharton |
| | A little bit more: https://www.themarginalian.org/2015/02/12/the-missing-piece-meets-the-big-o-shel-silverstein/ # https://www.themarginalian.org/2015/11/23/martha-nussbaum-upheavals-of-thought-neediness/#:~:text=from%20%E2%80%9CLove%20After,THE%20FULL%20POEM
# https://www.themarginalian.org/2018/08/16/czeslaw-milosz-love/ |
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