3.154 AMICOR (26)
#Com Dra. Valderês Antonietta Robinson Achutti (*13/06/1931+15/06/2021)
Aloyzio Achutti
A busca da segurança parece ter sido sempre um objetivo da humanidade, se não o é também de todo o ser vivo, que se reveste de acessórios (espinhos, secreções cáusticas, carapaças, etc...) para se defender de potenciais agressões.
Não é sonho não! O mal é real e antigo. Muda de forma e intensidade, exigindo constante adaptação nas estratégias de defesa. Já foram bandoleiros nas estradas, hordas de bárbaros, “bucaneiros” e piratas, cangaceiros, juventude transviada, as máfias de várias nacionalidades, as gangues urbanas, os sem isso ou sem aquilo, os “hackers”, agora são os traficantes atrapalhados em seus negócios e os presidiários muito bem articulados com seus sócios extra muros.
Enquanto der resultado, enquanto o negócio for rentável e houver clientela interessada na mercadoria ou nos resultados políticos da contravenção, o comportamento anti-social do momento continuará existindo.
E não é só por eficiência mercadológica escusa, sabe-se que chamar atenção para os rejeitados e marginalizados, a vingança por maus tratos, a busca de uma identidade ou notoriedade - mesmo que por caminhos escabrosos, servem também como objetivo na vida para muita gente.
As prisões têm hoje a eficiência das muralhas depois que foi descoberta a pólvora e o dinamite: não passam de um símbolo passado de segregação social, onde a elite da contravenção tem condições ideais de trabalho para estudar, planejar, discutir, comandar e controlar seus projetos, utilizando recursos sofisticados e - por que não – alguns agentes duplos que, mal pagos como funcionários públicos, encontram formas de renda mais compensadoras.
A simples reclusão restringe um bem muito importante que é a liberdade de ir e vir, mas em compensação abre novas oportunidades de organização. Algum tipo de trabalho, mesmo que forçado, faria muito bem para a saúde dos presos, pode ser uma forma de reeducação, competiria com o ócio recompensado, e daria uma oportunidade para pagar dívidas com a sociedade, se alguma pontinha de culpa ainda existir.
Enquanto dormia-se em berço esplêndido, deixou-se construir uma sociedade paralela, a revelia, com a função de fazer o serviço sujo, mais rentável do que os empregos formais que lhes são oferecidos.
Ao se acordar para um novo governo, uma fração significativa de concidadãos está acionando o despertador para a necessidade de um novo “Ministério da Defesa Social” que não busque apenas jogar uma elite contra a outra, encerrando uns em masmorras e outros atrás de grades residenciais com seguranças privadas.
Este é o pesadelo, e deve haver uma solução científica, racional, lúcida, política, comprometida e de boa vontade para se conseguir mais do que o simples crescimento do produto interno bruto.
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