Nos primeiros instantes
Equipe internacional explica comportamento de partículas em experimento que reproduz os momentos iniciais do Universo
Edição Impressa 169 - Março 2010
© RHIC/BNL
No detector: partículas deixam rastros após colisão
trombada entre núcleos atômicos do elemento químico ouro acontece a 99,995% da velocidade da luz, com violência suficiente para produzir temperaturas centenas de milhares de vezes mais altas que as da camada externa do Sol em uma região do espaço muito menor que a ponta de uma agulha. É uma das situações mais extremas que os físicos conseguem criar em laboratório, semelhante à que deve ter existido frações de segundo após o Big Bang, a explosão que originou o Universo 13,7 bilhões de anos atrás. Embora sejam capazes de reproduzir condições tão energéticas, os físicos não compreendem muito bem por que as partículas que resultam dessa colisão se espalham do modo registrado por seus equipamentos. Ou melhor, não compreendiam. Na edição de 25 de janeiro da
Physical Review Letters um artigo assinado por um grupo internacional do qual participou um pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro, começou a desfazer o mistério./.../
No comments:
Post a Comment