Sonho de Luther King faz 50 anos
Atos estão programados nos Estados Unidos como momento de reflexão sobre igualdade racial
Em 28 de agosto de 1963, o pastor e líder na luta pelos direitos civis dos negros Martin Luther King proferiu a frase mais célebre de um histórico discurso: – Eu tenho um sonho.
Exatos 50 anos depois, os americanos refletem sobre conquistas e retrocessos no âmbito da igualdade racial durante a semana de comemoração de aniversário da marcha em Washington na que o reverendo batista da Geórgia fez a comunidade branca prestar atenção, pela primeira vez, na injusta política segregacionista que então dominava os Estados Unidos.
Apresentado no evento como “líder moral da nação”, King subiu ao púlpito montado no Lincoln Memorial, assistido atentamente por 250 mil pessoas. Os discurso, que durou 16 minutos, tornou-se seu epitáfio após seu assassinato por um franco-atirador branco na varanda do Motel Lorraine, em Memphis, Tennessee, em 4 de abril de 1968.
– Pela primeira vez, uma grande audiência branca ouviu a inegável justiça das reivindicações dos negros – disse Julian Bond, presidente da Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor, em entrevista à revista Smithsonian.
Hoje, dia do aniversário, os sinos de todas as igrejas dos Estados Unidos soarão enquanto o presidente Barack Obama discursará da mesma escadaria em que King foi ouvido em 1963. Os ex-presidentes Bill Clinton e Jimmy Carter confirmaram presença no discurso de Obama, criticado por não investir o suficiente na solução de questões raciais.
Outros eventos estão programados em todo o país. No sábado, cerca de 150 mil pessoas devem se reunir no National Mall, também em Washington, para relembrar a Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade, evento em que King fez seu discurso histórico. Martin Luther King III, filho do pastor, estará presente, com o procurador-geral Eric Holder e a família de Trayvon Martin, o adolescente morto no ano passado na Flórida por um segurança de bairro que foi absolvido das acusações e acabou por reacender o estigma racial nos EUA.
Exatos 50 anos depois, os americanos refletem sobre conquistas e retrocessos no âmbito da igualdade racial durante a semana de comemoração de aniversário da marcha em Washington na que o reverendo batista da Geórgia fez a comunidade branca prestar atenção, pela primeira vez, na injusta política segregacionista que então dominava os Estados Unidos.
Apresentado no evento como “líder moral da nação”, King subiu ao púlpito montado no Lincoln Memorial, assistido atentamente por 250 mil pessoas. Os discurso, que durou 16 minutos, tornou-se seu epitáfio após seu assassinato por um franco-atirador branco na varanda do Motel Lorraine, em Memphis, Tennessee, em 4 de abril de 1968.
– Pela primeira vez, uma grande audiência branca ouviu a inegável justiça das reivindicações dos negros – disse Julian Bond, presidente da Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor, em entrevista à revista Smithsonian.
Hoje, dia do aniversário, os sinos de todas as igrejas dos Estados Unidos soarão enquanto o presidente Barack Obama discursará da mesma escadaria em que King foi ouvido em 1963. Os ex-presidentes Bill Clinton e Jimmy Carter confirmaram presença no discurso de Obama, criticado por não investir o suficiente na solução de questões raciais.
Outros eventos estão programados em todo o país. No sábado, cerca de 150 mil pessoas devem se reunir no National Mall, também em Washington, para relembrar a Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade, evento em que King fez seu discurso histórico. Martin Luther King III, filho do pastor, estará presente, com o procurador-geral Eric Holder e a família de Trayvon Martin, o adolescente morto no ano passado na Flórida por um segurança de bairro que foi absolvido das acusações e acabou por reacender o estigma racial nos EUA.
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