Dias 28 e 29 de novembro deste ano 2013 teremos um seminário com representantes da OPAS, do Hospital Moinhos de Vento e do G de Pesquisa e Extensão sobre Saúde Urbana, Ambiente e Desigualdade da UFRGS, sobre um projeto envolvendo o Bairro Restinga.
22 de novembro de 2013 | N° 17622
22 de novembro de 2013 | N° 17622
SONHO ADIADO
Hospital da Restinga só deve funcionar em 2014
Atraso na obra e indefinição de como deve ocorrer o repasse de dinheiro são motivos para a demora
Acalentado por décadas, o sonho da comunidade da Restinga e do Extremo Sul de contar com um hospital vai demorar um pouco mais para se tornar realidade. Previsto para ser inaugurado no final deste ano, o sistema de saúde para beneficiar cerca de 200 mil pessoas deve começar a funcionar só em 2014.
Aprorrogação tem dois motivos: atraso na obra e indefinição entre a Associação Hospitalar Moinhos de Vento e o poder público para estabelecer o contrato de funcionamento do hospital. Esse documento vai detalhar como deve ocorrer o repasse de dinheiro para o atendimento aos pacientes e de que forma será realizada a gestão.
– Esse é um modelo novo no país. O que a gente quer é um sistema que funcione – destaca o superintendente de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social do Hospital Moinhos de Vento, Luciano Hammes.
A construção do Hospital da Restinga foi possível por meio da participação do Moinhos de Vento no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.
Por meio da isenção de impostos, inclusive já adiantados os de 2014, a instituição destinou recursos à obra. Com um atraso de dois meses, o prédio deve estar concluído no final do ano, conforme o Moinhos. Também já foram previstos recursos para compra dos equipamentos, que serão instalados tão logo a estrutura esteja finalizada.
A partir de 2015, esse valor das isenções deve passar a financiar atividades de ensino (formação de novos profissionais), pesquisa e desenvolvimento de técnicas de gestão. Pelas normas do Proadi-SUS, somente 30% do recurso pode ser usado para prestar assistência.
– O atendimento ao paciente não pode ser todo dentro do programa – esclarece o superintendente.
Por isso, é necessário firmar um contrato com o poder público para definir como vai funcionar o repasse de verbas para que o sistema entre em funcionamento.
Contrato encaminhado para que as atividades comecem
Segundo o secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, as negociações para estabelecer o contrato de funcionamento do hospital estão encaminhadas. Ele explica que, apesar de ter algumas questões específicas, o modelo não difere de outros existentes:
Conforme Casartelli, o Ministério da Saúde participa das negociações, e a Secretaria Estadual será chamada a colaborar. A expectativa é que a verba para o funcionamento seja custeada da seguinte forma: 50% pela União, 25% pelo Estado e 25% pelo município.
O secretário destaca que, se o prédio estiver pronto até o final do ano, o contrato deverá estar finalizado para a assinatura no início de 2014.
DENISE WASKOW
COMO FUNCIONA
- Um sonho desde os anos 70, o hospital só começou a se tornar realidade passadas mais de três décadas.
- Serão beneficiados moradores de seis bairros da Capital: Restinga, Lageado, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol.
- O prédio foi construído pela Associação Hospitalar Moinhos de Vento, por meio da participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.
- Nesse programa, o dinheiro da isenção de impostos deve ser usado para melhorias no SUS.
- Por enquanto, a verba está sendo usada para a construção da estrutura.
Acalentado por décadas, o sonho da comunidade da Restinga e do Extremo Sul de contar com um hospital vai demorar um pouco mais para se tornar realidade. Previsto para ser inaugurado no final deste ano, o sistema de saúde para beneficiar cerca de 200 mil pessoas deve começar a funcionar só em 2014.
Aprorrogação tem dois motivos: atraso na obra e indefinição entre a Associação Hospitalar Moinhos de Vento e o poder público para estabelecer o contrato de funcionamento do hospital. Esse documento vai detalhar como deve ocorrer o repasse de dinheiro para o atendimento aos pacientes e de que forma será realizada a gestão.
– Esse é um modelo novo no país. O que a gente quer é um sistema que funcione – destaca o superintendente de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social do Hospital Moinhos de Vento, Luciano Hammes.
A construção do Hospital da Restinga foi possível por meio da participação do Moinhos de Vento no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.
Por meio da isenção de impostos, inclusive já adiantados os de 2014, a instituição destinou recursos à obra. Com um atraso de dois meses, o prédio deve estar concluído no final do ano, conforme o Moinhos. Também já foram previstos recursos para compra dos equipamentos, que serão instalados tão logo a estrutura esteja finalizada.
A partir de 2015, esse valor das isenções deve passar a financiar atividades de ensino (formação de novos profissionais), pesquisa e desenvolvimento de técnicas de gestão. Pelas normas do Proadi-SUS, somente 30% do recurso pode ser usado para prestar assistência.
– O atendimento ao paciente não pode ser todo dentro do programa – esclarece o superintendente.
Por isso, é necessário firmar um contrato com o poder público para definir como vai funcionar o repasse de verbas para que o sistema entre em funcionamento.
Contrato encaminhado para que as atividades comecem
Segundo o secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, as negociações para estabelecer o contrato de funcionamento do hospital estão encaminhadas. Ele explica que, apesar de ter algumas questões específicas, o modelo não difere de outros existentes:
Conforme Casartelli, o Ministério da Saúde participa das negociações, e a Secretaria Estadual será chamada a colaborar. A expectativa é que a verba para o funcionamento seja custeada da seguinte forma: 50% pela União, 25% pelo Estado e 25% pelo município.
O secretário destaca que, se o prédio estiver pronto até o final do ano, o contrato deverá estar finalizado para a assinatura no início de 2014.
DENISE WASKOWAprorrogação tem dois motivos: atraso na obra e indefinição entre a Associação Hospitalar Moinhos de Vento e o poder público para estabelecer o contrato de funcionamento do hospital. Esse documento vai detalhar como deve ocorrer o repasse de dinheiro para o atendimento aos pacientes e de que forma será realizada a gestão.
– Esse é um modelo novo no país. O que a gente quer é um sistema que funcione – destaca o superintendente de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social do Hospital Moinhos de Vento, Luciano Hammes.
A construção do Hospital da Restinga foi possível por meio da participação do Moinhos de Vento no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.
Por meio da isenção de impostos, inclusive já adiantados os de 2014, a instituição destinou recursos à obra. Com um atraso de dois meses, o prédio deve estar concluído no final do ano, conforme o Moinhos. Também já foram previstos recursos para compra dos equipamentos, que serão instalados tão logo a estrutura esteja finalizada.
A partir de 2015, esse valor das isenções deve passar a financiar atividades de ensino (formação de novos profissionais), pesquisa e desenvolvimento de técnicas de gestão. Pelas normas do Proadi-SUS, somente 30% do recurso pode ser usado para prestar assistência.
– O atendimento ao paciente não pode ser todo dentro do programa – esclarece o superintendente.
Por isso, é necessário firmar um contrato com o poder público para definir como vai funcionar o repasse de verbas para que o sistema entre em funcionamento.
Contrato encaminhado para que as atividades comecem
Segundo o secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, as negociações para estabelecer o contrato de funcionamento do hospital estão encaminhadas. Ele explica que, apesar de ter algumas questões específicas, o modelo não difere de outros existentes:
Conforme Casartelli, o Ministério da Saúde participa das negociações, e a Secretaria Estadual será chamada a colaborar. A expectativa é que a verba para o funcionamento seja custeada da seguinte forma: 50% pela União, 25% pelo Estado e 25% pelo município.
O secretário destaca que, se o prédio estiver pronto até o final do ano, o contrato deverá estar finalizado para a assinatura no início de 2014.
COMO FUNCIONA |
- Um sonho desde os anos 70, o hospital só começou a se tornar realidade passadas mais de três décadas. |
- Serão beneficiados moradores de seis bairros da Capital: Restinga, Lageado, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol. |
- O prédio foi construído pela Associação Hospitalar Moinhos de Vento, por meio da participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde. |
- Nesse programa, o dinheiro da isenção de impostos deve ser usado para melhorias no SUS. |
- Por enquanto, a verba está sendo usada para a construção da estrutura. |
MULTIMÍDIA
Começa a 39ª Semana da Restinga
De acordo com o coordenador do Centro Administrativo Regional (CAR) Restinga, Oscar Pellicioli, a comunidade realizou reuniões periódicas para tratar da programação desde o início de 2013. “Este evento reúne os moradores em todos os espaços da Restinga, na busca de integração para as melhorias do lugar escolhido para construírem suas vidas, como o tema diz”, destaca.
A programação conta com exposição de artesanato, bancas de produtos alimentícios caseiros, oficinas de saúde, medição de pressão arterial, apresentações artísticas, torneios esportivos, curso de dança de fandango, mostra de cinema, palestras sobre fotografia, oficinas de informática, confecção de cartão SUS no local, entre outros. Neste ano, a exemplo do que aconteceu no ano passado, o evento conta com a parceria da Associação Atlética Roma, que fará cobertura de algumas atividades e também auxiliou na confecção do material de divulgação.
Texto de: Indaiá Dillenburg
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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http://www.portoalegre.rs.gov.br/estudiorestinga/semana_res.asp
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
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