Todas as utopias sociais e políticas sobre o futuro da humanidade foram construídas a partir da vivência em cidades. Como escreveu o escritor Raymond Willians, “de uma vivência das cidades nasceu uma vivência de futuro.” O direito à cidade é, portanto, o conjunto de dispositivos e de práticas legais, urbanísticos, políticos, sociais, governamentais que devem garantir a todos seus habitantes a qualidade de vida que lhes dota da capacidade individual e coletiva de construírem a vida qualificada no presente e no futuro.
No artigo “As Eleições e o Direito à Cidade?” publicado no último sábado no Estadão, o coordenador do Observatório das Metrópoles, Luiz Cesar Ribeiro, mostra que diante das promessas de bem-estar, igualdade e inclusão promovidas por uma nova dinâmica econômica geradora de crescimento, emprego e renda se opõem um sentimento de mal-estar, presentes nas desigualdades e exclusões geradas pelas cidades improvisadas, precárias, excludentes, insustentáveis onde moram hoje mais de 80% da população brasileira. A saída para este paradoxo está na garantia e promoção do direito à cidade.
O texto foi publicado no último sábado (29/09) na página especial “Eleições 2012”, do Jornal O Estado de São Paulo. E é mais um resultado da parceria INCT Observatório das Metrópoles e Estadão na cobertura das eleições municipais deste ano, cujo objetivo é promover o debate sobre os principais desafios para a gestão dos grandes centros urbanos.
Leia a seguir a coluna “As Eleições e o Direito à Cidade”. O texto também pode ser acessado no site do Estadão online.
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