Atividades de saúde representam 5,3% da economia brasileira
Em 2005, as atividades ligadas à saúde no Brasil geraram R$ 97,3 bilhões, sendo a saúde pública responsável por 33,4% desse total. Embora a participação do valor dessas atividades no total gerado pela economia tenha tido uma relativa queda entre 2000 (5,7%) e 2005 (5,3%), elas vêm apresentando sucessivas taxas de crescimento real nesse período, chegando a 5,9% no último ano da série. Em 2005, as atividades de saúde respondiam por 3,9 milhões de postos de trabalho(4,3% do total do país), sendo a maior parte deles (2,6 milhões) com vínculo formal, e pagavam um rendimento médio anual de R$ 15,9 mil. As famílias brasileiras respondiam, naquele ano, por 60,2% do total das despesas com bens e serviços de saúde, sendo os gastos com consultas e serviços médicos em geral e medicamentos os mais importantes.Esses são alguns detalhes do panorama traçado pelo estudo “Economia da Saúde: uma Perspectiva Macroeconômica 2000 – 2005” dos recursos e usos da saúde brasileira. A publicação é resultado de um trabalho conjunto do IBGE com o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no processo de elaboração da conta-satélite da saúde.
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