Educação melhora, mas ainda apresenta desafios
A Síntese dos Indicadores Sociais 2008- Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira - mostra que, entre 1997 e 2007, caiu de 31,6% para 23,5%, o percentual de famílias com rendimento familiar per capita de até ½ salário mínimo. No Nordeste, essa queda foi de 53,9% para 43,1%. A Síntese verificou o fenômeno social Dinc (Double Income and No Children), ou seja casais sem filhos onde ambos possuem renda, representava, em 2007, 3,4% dos domicílios (1,9 milhão de casais), enquanto em 1997 eram menos de 1 milhão. Outra tendência observada foram 6,7 milhões de pessoas morando sozinhas, das quais 40,8% eram idosas. A Síntese revelou que, nesses dez anos, subiu de 53,6% para 57,1% o percentual de mulheres entre os universitários.
A taxa de analfabetismo das pessoas com mais de 15 anos caiu de 14,7% para 10%, no entanto, persistia um número elevado de pessoas que não sabiam ler ou escrever: 14,1 milhões de analfabetos, dos quais 9 milhões eram pretos e pardos e mais da metade residia no Nordeste. Melhorou, nesse período, o percentual de estudantes que cursavam nível médio na idade adeqüada (15 a 17 anos), passando de 26,6% para 44,5%. Por outro lado, nesses dez anos aumentou a desigualdade de acesso de brancos e pretos e pardos ao nível superior. Em 1997, 9,6% dos brancos e 2,2% dos pretos e pardos, de 25 anos ou mais de idade, tinham nível superior completo no país; em 2007, esses percentuais eram de 13,4% e 4,0%, respectivamente. As conseqüências das desigualdades educacionais se refletem nos rendimentos médios dos pretos e pardos, que se apresentam cerca de 50% menores que os dos brancos./.../
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