A maioria das pessoas valoriza suas mentes, o “eu sou”, em detrimento do alicerce que possibilita a sua existência: o corpo e suas maravilhosas funções. O “eu sou” pode facilitar ou dificultar essas funções assim como um regente de orquestra, bom ou incompetente, faz a orquestra funcionar bem ou mal.
As pessoas que praticam ioga são capazes de influenciar essas funções somáticas como a pressão arterial, a temperatura do corpo etc. Na ioga, o primeiro passo, que chamam de limpeza mental, é suprimir a dominância do “eu sou” para chegar à meditação profunda.
Isso nos ajuda a compreender por que as vontades de viver ou morrer são decisivas em nossas vidas. O doutor Carl Simonton, médico radioterapeuta no Texas, observou que os cancerosos com o mesmo diagnóstico podiam ser classificados em dois grupos: os que morriam logo e os que se curavam ou viviam mais tempo. Segundo ele, os que estavam crentes que morreriam logo morriam. Os que mostravam vontade de viver curavam-se ou viviam até o prazo que se haviam estipulado. O paciente que estava sendo irradiado e dizia “não posso morrer antes de ver meu filho terminar a faculdade e ser engenheiro” podia melhorar e sobreviver. Há uma diferença entre a vontade de viver enganosa e aquela verdadeira, semelhante à meditação profunda do ioga. O paciente com câncer de pulmão que afirma que tem vontade de viver e continua a fumar é um exemplo.
Podemos dizer que o envelhecimento é o câncer do tempo e que há velhos/as com vontade de viver ou morrer. Nos necrológios, vemos como são poucos os falecimentos com cem ou mais anos. A causa de morte mais frequente são problemas vasculares e cânceres. E há pessoas na mesma faixa etária que têm artérias capazes de sobreviver enquanto outras tem infartos ou AVCs. As causas são sedentarismo e obesidade: são, pois, pessoas cuja vontade verdadeira é a de morrer.
O “eu sou” opta pela inércia do sedentarismo: sentado na poltrona na frente da TV, recusa mesmo a caminhada de umas poucas quadras. Além disso, engorda, uma opção semelhante ao que tem câncer de pulmão e continua fumando. As funções somáticas recebem a mensagem “vamos morrer” e é o que ocorre. E a decisão é sempre, e exclusivamente, de si mesmo!
*Médico psicanalista
As pessoas que praticam ioga são capazes de influenciar essas funções somáticas como a pressão arterial, a temperatura do corpo etc. Na ioga, o primeiro passo, que chamam de limpeza mental, é suprimir a dominância do “eu sou” para chegar à meditação profunda.
Isso nos ajuda a compreender por que as vontades de viver ou morrer são decisivas em nossas vidas. O doutor Carl Simonton, médico radioterapeuta no Texas, observou que os cancerosos com o mesmo diagnóstico podiam ser classificados em dois grupos: os que morriam logo e os que se curavam ou viviam mais tempo. Segundo ele, os que estavam crentes que morreriam logo morriam. Os que mostravam vontade de viver curavam-se ou viviam até o prazo que se haviam estipulado. O paciente que estava sendo irradiado e dizia “não posso morrer antes de ver meu filho terminar a faculdade e ser engenheiro” podia melhorar e sobreviver. Há uma diferença entre a vontade de viver enganosa e aquela verdadeira, semelhante à meditação profunda do ioga. O paciente com câncer de pulmão que afirma que tem vontade de viver e continua a fumar é um exemplo.
Podemos dizer que o envelhecimento é o câncer do tempo e que há velhos/as com vontade de viver ou morrer. Nos necrológios, vemos como são poucos os falecimentos com cem ou mais anos. A causa de morte mais frequente são problemas vasculares e cânceres. E há pessoas na mesma faixa etária que têm artérias capazes de sobreviver enquanto outras tem infartos ou AVCs. As causas são sedentarismo e obesidade: são, pois, pessoas cuja vontade verdadeira é a de morrer.
O “eu sou” opta pela inércia do sedentarismo: sentado na poltrona na frente da TV, recusa mesmo a caminhada de umas poucas quadras. Além disso, engorda, uma opção semelhante ao que tem câncer de pulmão e continua fumando. As funções somáticas recebem a mensagem “vamos morrer” e é o que ocorre. E a decisão é sempre, e exclusivamente, de si mesmo!
*Médico psicanalista
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