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Saturday, July 29, 2023

AMICOR 3.147 (26)

 AMICOR 3.147 (26) em construção

# Com a Dra. Valderês Antonietta Robinson Achutti (*13/06/1931+15/06/2021)

Na Muralha da China em 2001

#Slideshow: 108 fotos de abertura Clicar em apresentação

#Re-Publicando artigo meu

Aloyzio Achutti. Médico.
(artigo enviado para ZH, com pouca esperança de publicação, mas o foi no dia 13/08/2016)

“Olimpíada 2016” polariza mídia e atenção. Será pela importância do exercício, caminho para a longevidade e fonte de saúde física e mental? Contrapõe-se à tendência progressiva para o sedentarismo, trocando músculos, esqueleto e sistema nervoso, por equipamentos informatizados e automáticos, facilitando comunicação e operação a distância, sem sair do mesmo lugar. Movimentos, são evitados, até os de apertar botões ou dedilhar teclado, utilizando-se cada vez mais comandos de voz.

A emulação do esporte leva multidões aos estádios, mas deixa a imensa maioria na platéia, apenas assistindo  competições entre os poucos selecionados.
Provavelmente a atração não está no valor do exercício, mas provém de arquétipos relacionados com o abate de uma caça e a dominação de território. A conquista e a vitória se acompanham de prazer, e acionam nosso poderoso sistema nervoso de recompensa. O estresse físico e mental da disputa e da expectativa, mobiliza catecolaminas capazes de produzir euforia, funcionando como compensação e fonte adicional de prazer.
No pódio somente subirão três, embora todos tenham sonhado lá chegar. Até a torcida, na imaginação de cada um. Quase todos, em contato com a realidade, terão que sublimar as frustrações, e apelar para o chamado “espírito esportivo” respeitando os demais, e conformando-se com a glória de ter competido, podendo ser este até um ganho adicional, ao se distinguir da população geral que ficou assistindo.
Num mundo tão desigual, onde muitos ficam expostos e estimulados a desejar as benesses alcançadas por poucos, tem-se pouco estudado o peso das frustrações. Estamos equipados para correr em busca do prêmio e do prazer. Aprendemos facilmente e tendemos a recorrer o caminho do sucesso, e fugimos do desconforto e da dor. Quando não conseguimos esquecer o insucesso buscamos consolo e remédios para neutralizar o desprazer. Tais alternativas para acalmar o sistema de recompensa - como substâncias psicoativas, drogas e violência - são frequentemente nocivas e podem explicar comportamentos destruidores de desiludidos, especialmente quando em ação grupal.
Nossa repulsa pela frustração provavelmente é responsável  pela alimentação de fantasias, imaginando-nos no lugar daqueles poucos que conseguem se aproximar de metas, cada vez mais difíceis de atingir.
Fala-se muito nos capeões que alcançam ou superam os limites da capacidade humana, pouco nos riscos dos extremos - não sinônimos de saúde. Saudável é o exercício sistemático, continuado, moderado, adequado para a compleição física de cada um, e sem estresse exagerado.
Obviamente, deve haver muito mais interesses por trás da competição e da conquista do pódio, do que benefícios para a saúde da população...

#ELSEVIER


#Academia SR MEDICINA

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#HMV

#SBC

#AMRIGS


#Neuroscience:  Golghi Apparatus

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COMPUTER SCIENCE, Q&A

The Cryptographer Who Ensures We Can Trust Our Computers

By ALLISON PARSHALL
Yael Tauman Kalai’s breakthroughs secure our digital world, from cloud computing to our quantum future.

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#Our World in Data

Saturday, July 22, 2023

3.146 AMICOR (26)

 3.146 AMICOR (26) 

#Dra. Valderês Antonietta Robinson Achutti (*13/06/1931+15/06/2021)

Moscou, Parque Maiakovski junho/1985

#Re-publicando textos meus (celebrando os 90 anos de minha irmã)

Professora LIA MARIA CECHELLA ACHUTTI

Viva! Uma de minhas irmãs completa noventa anos. Já ultrapassou o limite da herança deixada por nossa mãe...

Tenho repetido que si mãe é essencial na vida da gente, eu tive a sorte de ser criado por três mães: DonaLuiza,LiaMariaeMariaHelena. Por mal acostumado, quando tive que me separar delas, para estudar medicina em Porto Alegre, já havia arranjado uma alternativa - minha namorada Valderês - com quem estou casado há sessenta e um anos, depois de sete de namoro.

Delas copiei muito do que sou, e devo muito do que conquistei.

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Querida irmã Lia Maria,

Tive oportunidade de te abraçar pessoalmente há três semanas e sempre que nos encontramos ou nos comunicamos, mesmo que fisicamente distantes, temos tanto a relembrar de nossa história familiar, afetiva, cheia motivações felizes a recordar.

Embora frustrado por não termos condições de estar contigo nesta data, hoje nossos filhos e netos estarão se juntando para festejar, com muita gente da família, alunos teus e amigos.

Pedi para nosso primogênito Luiz Eduardo Robinson Achutti transmitir de público nossa palavra de afeto: não é de surpreender que encontremos algumas coincidências, provavelmente não casuais:  Teus sobrinhos, como em nossa família nuclear são também três - duas mulheres e um homem - só que em vez dele ser o nenê da casa como eu, é nosso primeiro. Na escolha dos nomes das meninas seguimos o mesmo modelo: imitando as duas Marias em ordem invertida (Lia Maria e Maria Helena) mas optamos por duas Lúcias (Ana Lúcia e Lúcia Helena) para não ficar tão ostensiva a cópia do modelo feliz de nossa casa.

Nosso filho apaixonado pela imagem e fotografia, como o avô Bôrtolo, é professor do Instituto de Artes da Universidade em Porto Alegre, assim como aqui criaste o Instituto de Artes na Universidade Federal de Santa Maria.

Já ultrapassaste o limite da herança de longevidade deixada por nossa mãe e a figura materna que representas é essencial. Tenho sempre repetido: Eu tive a ventura de ter sido criado por três mães: DonaLuiza,LiaMariaeMariaHelena.Por mal acostumado, quando tive que me separar delas, para estudar medicina em Porto Alegre, já havia arranjado uma alternativa, uma quarta mãe - minha namorada Valderês - com quem estou casado há sessenta e um anos, depois de sete de namoro.

Delas copiei muito do que sou, e devo muito do que conquistei.

Lia, além do carinho, e de ter saído (temporariamente) antes de casa, ajudou a me sustentar em Porto Alegre de 1953 a 55 - período de orçamento familiar escasso - até eu arranjar um emprego como Guarda Civil conseguido através de minha namorada. Foi o pretexto para nos casarmos, pois juntando meus rendimentos com os dela (de professora primária) dava para vivermos independentes.

Fazendo as contas não foi assim tão longo meu convívio com minha irmã hoje nonagenária: não mais de quinze anos - não mais do que uma sexta parte de minha vida, porque durante quatro anos estiveram internas em colégio de Dona Francisca, enquanto eu fiquei como filho único em Agudo, onde meu pai teve uma farmácia. Depois Lia veio para Porto Alegre estudar no Belas Artes e, logo em seguida, eu vim embora para fazer medicina.

Desde que estou fora de casa tenho acompanhado as realizações de minhas irmãs, inclusive o carinho e a dedicação que tiveram com nossos pais, poupando-me de assumir uma responsabilidade da qual eu sinto não ter participado mais.

Não deixo de ter uma certa sensação de culpa, misturada com gratidão, mas sei que morando junto, fizeram melhor do que eu faria se morasse mais perto.

Essa sensação persiste, atenuada com a desculpa de ter ampliado a família, com mais uma cunhada, três sobrinhos e quatro sobrinhos-netos…

Depois de um insucesso ocorrido em 1940, a carreira de minha irmã Lia foi sempre gloriosa e cheia de realizações e conquistas. Vou aproveitar a oportunidade para vingar nossa mãe,de que ouvi repetir muitas vezes seu desagrado com o ocorrido: foi num encerramento de ano letivo em Dona Francisca, onde ficava o Colégio São Carlos onde elas estavam internas. Estávamos lá nós três com Papai e Mamãe. Minha irmã não havia alcançado a nota necessária para aprovação, e o encarregado pelas freiras de fazer o discurso de encerramento, terminou dizendo: “para os aprovados e suas famílias, meus cumprimentos; para os que rodaram, meus pêsames e minhas condolências…” O tal de Seu Barqueta (tipógrafo da Vila) não imaginava que, no grupo, estava a Professora Lia Maria…

Embora não tenham descendência biológica, sei de uma enorme família de discípulos, primos, amigos e admiradores, cercando-as e dando-lhes constantemente o carinho e o apoio que minhas irmãs merecem.

#Profesora Lia Maria Cechella Achutti (*22/07/1928 +14/11/2019)

Se viva estivesse, estaria comemorando 95 anos hoje. Foto, em Santa Maria, de seus 80 anos com minha outra irmã Maria Helena, que hoje mora comigo.


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#CFM

VIII Congresso de Humanidades Médicas 

Estão abertas, até 4 de agosto, as inscrições de obras escritas e artísticas para apresentação no VIII Congresso Brasileiro de Humanidades Médicas do CFM. O encontro será nos dias 21 e 22 de setembro, em Brasília (DF). Para inscrever seu trabalho, preencha o FORMULÁRIO.

As regras para a seleção dos trabalhos que serão apresentados no evento estão previstas no edital, acessível AQUI. O documento sugere temas para as produções, como Humanidades e Tecnociência; Humanidades e os desafios na formação e prática médica; a humanização nos cuidados paliativos, entre outros. No total, a comissão organizadora do evento selecionará 62 obras, sendo 42 para apresentação oral e 20 para exposição de pôster/banner.

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My Bookmarks

QUANTUM COMPUTING | ALL TOPICS

 

To Move Fast, Quantum Maze Solvers Must Forget the Past

By BEN BRUBAKER

Quantum algorithms can find their way out of mazes exponentially faster than classical ones, at the cost of forgetting the paths they took. A new result suggests that the trade-off may be inevitable.

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GEOPHYSICS

 

How Quantum Physicists Explained Earth’s Oscillating Weather Patterns

By KATIE McCORMICK

By treating Earth as a topological insulator — a state of quantum matter — physicists found a powerful explanation for the movements of the planet’s air and seas.

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Related: 
Scientists Unravel How the Tonga Volcano
Caused Worldwide Tsunamis

By Robin George Andrews (2022)

MICROBIOLOGY

 

Underground Cells Make ‘Dark Oxygen’ Without Light

By SAUGAT BOLAKHE

Some microbes without access to light create their own “dark oxygen” through a process called dismutation. Their oxygen production may sustain entire underground ecologies.

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Related: 
Inside Deep Undersea Rocks,
Life Thrives Without the Sun

By Jordana Cepelewicz (2020)

GEOMETRY

 

Mathematicians Solve Long-Standing Coloring Problem

By ANNA KRAMER

A new result shows how much of the plane can be colored by points that are never exactly one unit apart.

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Related: 
Decades-Old Graph Problem Yields
to Amateur Mathematician

By Evelyn Lamb (2018)

QUANTIZED ACADEMY

 

Math That Lets You Think Locally but Act Globally

By PATRICK HONNER

Knowing a little about the local connections on flight maps and other networks can reveal a lot about a system’s global structure.

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Related: 
New Proof Reveals That Graphs With No
Pentagons Are Fundamentally Different

By Steve Nadis (2021)

QUANTA SCIENCE PODCAST

 

Gene Expression in Neurons Solves a Brain Evolution Puzzle

Story by ALLISON WHITTEN;
Podcast hosted by SUSAN VALOT

Our brains have even less in common with reptile brains than was once thought.

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Around the Web

HLA Genes Could Create Covid Immunity 
Some people who contract Covid-19 don’t get sick. New research shows that they might have a variant gene for an HLA protein to thank for their immunity, reports Mitch Leslie for Science Magazine. Human leukocyte antigen (HLA) genes produce proteins that bind to viral proteins and help T-cells eliminate the invaders. As Emily Singer reported for Quanta in 2013, some HLA variants are more effective than others at preventing severe illness and death from influenza viruses.

Ultracold Atoms and Laser Light
Using ultracold atoms trapped in laser light, physicists have simulated an exotic quantum state that exhibits the fractional quantum Hall effect, reports Isabelle Dumé for Physics World. Such quantum simulations can help us learn about the behaviors of quantum systems before working quantum computers are fully realized. In 2021, Charlie Wood wrote for Quanta about a quantum simulation of a related state known as a quantum spin liquid.
#UNDP

Twin Indices on Women’s Empowerment and Gender Equality released


Jointly developed by UN Women and the Human Development Report Office at UNDP, The Paths to Equal: Twin Indices on Women’s Empowerment and Gender Equality” offer different but complementary lenses for assessing progress in advancing women's human development, power, and freedoms. Together, they shed light on the complex challenges faced by women worldwide and pave the way for targeted interventions and policy reforms. 


Analysing data from 114 countries, the indices find that 3.1 billion women and girls live in countries characterized by low or middle performance on women’s empowerment and low or middle performance in achieving gender parity. In fact, according to this new data, women around the world, on average, are only reaching 60% of their full potential. 

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