Modelo ideal
Por meio do estudo de neurônios criados a partir de células da pele de pacientes com Alzheimer, pesquisadores norte-americanos obtêm dados inéditos sobre mecanismos envolvidos no desenvolvimento da doença. O feito é tema da coluna deste mês de Stevens Rehen.
Por: Stevens Rehen
Publicado em 27/01/2012 | Atualizado em 27/01/2012
Por meio da técnica de reprogramação celular, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Salk, da Califórnia (EUA), criaram neurônios a partir de células da pele de pacientes com Alzheimer. (foto: Goldstein et al./ Nature)
O estudo das doenças do cérebro humano é fascinante, porém extremamente desafiador.
O neurocientista tem as seguintes opções: 1) analisar o tecido nervoso de pessoas já falecidas, material difícil de ser obtido e que representa na maioria das vezes estágios terminais das neuropatologias; 2) usar animais de experimentação, que, apesar de extremamente úteis, em muitos casos são incapazes de reproduzir várias das características dessas doenças; 3) utilizar células do sangue de pacientes acometidos por doenças neurodegenerativas ou demências. Neste último caso, apesar de essas células ajudarem na identificação de marcadores genéticos dessas patologias, a maioria das características metabólicas de doenças que acometem o cérebro não necessariamente é observada fora dele./.../
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