Artigo Especial
Recomendações para Avaliação Ultrassonográfica da AortaAbdominal e Ramos: Grupo de Trabalho do Departamento deImagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia –DIC – SBC
Mônica Luiza de Alcântara, Simone Nascimento dos Santos, Cláudia Maria Vilas Freire, Armando Luis Cantisano,
José Aldo Ribeiro Teodoro, Carmen Lucia Lascasas Porto, Salomon Israel do Amaral, Orlando Veloso, Ana Cristina
Lopes Albricker, Ana Cláudia Gomes Pereira Petisco, Fanilda Souto Barros, Márcio Vinícius Lins Barros, José Carlos
Moreira dos Santos e Samira Saady Morhy
Departamento de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DIC/SBC)
Coordenadoras: Mônica Luiza de Alcântara, Simone Nascimento dos Santos e Cláudia Maria Vilas Freire
Ilustração médica: Rodrigo Tonan
Introdução
A prevalência da doença aterosclerótica da aorta
abdominal e ramos é incerta, porém sabe-se que ela acomete
milhões de indivíduos em todo o mundo. As doenças da
aorta representam significativa morbidade e mortalidade
na população mundial, com aumento de sua prevalência
com o envelhecimento dessa população.
Assim, esse tema
constitui um importante capítulo na avaliação da saúde
cardiovascular individual, haja vista sua elevada morbidade
e a gravidade de um paciente com doença aneurismática
da aorta abdominal.1-3
A ultrassonografia vascular (USV) é uma ferramenta
de baixo custo, de ampla disponibilidade e com boa
acurácia, que possibilita identificar, localizar e planejar
a terapêutica nas doenças da aorta abdominal e de seus
ramos. Por esse motivo torna-se bastante atraente não só
para o rastreamento e diagnóstico, mas também para o
seguimento após intervenção e, em algumas situações, o
planejamento terapêutico.
Esse painel, com o objetivo de elaborar essa recomendação,
reuniu um grupo de especialistas em USV, que buscou dados
da literatura, reunindo publicações de qualidade sobre o
diagnóstico ultrassonográfico da doença aterosclerótica da
aorta abdominal e seus principais ramos. Mesmo com dados
pouco robustos, associando a experiência do painel, foi
possível apontar os principais parâmetros a serem utilizados
para essa análise e reconhecer onde ainda precisamos de
mais pesquisas. Foi considerado consenso nessa publicação
quando houve uma concordância de pelo menos 70% do
painel, consenso parcial quando a concordância ficou entre
50%-70%, e ausência de consenso quando menos de 50%
das opiniões foram concordantes./.../
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