Existe Alguma Preocupação Cardiovascular em Relação ao Uso deInibidores da Aromatase no Câncer de Mama?Is There Any Cardiovascular Concern Regarding the Use of Aromatase Inhibitors in Breast Cancer?
Tatiana F. G. Galvão
Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP – Brasil
Correspondência: Tatiana F. G. Galvão •
Av. Albert Einstein, 627- Sala 419-Bloco A1
E-mail: tatiana.galvao@einstein.br
Palavras-chave
Inibidores de Aromatase; Neoplasias de Mama; Colesterol;
Glicemia; Terapia de Reposição de Estrogênio; Doenças
Cardiovasculares/prevenção e controle.
DOI: 10.5935/abc.20190092
O câncer de mama é a neoplasia maligna mais frequente
em mulheres no mundo todo e a segunda maior causa de
mortalidade por câncer.1
Devido aos avanços na prevenção,
detecção precoce e tratamento, a mortalidade por câncer de
mama diminuiu em quase 40% nas últimas quatro décadas.1
No entanto, este cenário otimista foi contrabalançado por
um risco crescente de doença cardiovascular (DCV) em
sobreviventes de câncer de mama. De fato, a DCV é uma das
principais causas de mortalidade em sobreviventes de câncer
de mama.2-5 Os mecanismos pelos quais esses pacientes
apresentam risco cardiovascular aumentado são múltiplos,
incluindo os efeitos do próprio câncer (inflamação, estresse
oxidativo, estado pró-trombótico, disfunção autonômica, etc.)
ou devido aos efeitos colaterais relacionados à quimioterapia
e radioterapia (disfunção metabólica, cardiotoxicidade).6
Algumas dessas vias podem ter significância prognóstica:
uma investigação anterior mostrou que a modulação
autonômica em pacientes com câncer de mama é um preditor
independente de risco cardiovascular.
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