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quarta-feira, 13 de setembro de 2017
O que resta da universidade?
Vladimir Safatle
É claro que a universidade não tem mais lugar no interior do processo de reprodução material da vida. Em uma dinâmica de produção de empregos em que os estratos médios são constantemente eliminados a partir de processos de reengenharia contínua, em que os empregos de nível salarial mais baixos são, ao mesmo tempo, precarizados e elevados em seus padrões de exigência de formação e no qual os estratos mais elevados são oligarquicamente garantidos (ou seja, eles são alcançados independentemente da formação dos seus ocupantes), é uma das maiores mistificações de nossa época insistir no binômio formação/empregabilidade.
É claro que a universidade não tem mais lugar no interior do processo de reprodução material da vida. Em uma dinâmica de produção de empregos em que os estratos médios são constantemente eliminados a partir de processos de reengenharia contínua, em que os empregos de nível salarial mais baixos são, ao mesmo tempo, precarizados e elevados em seus padrões de exigência de formação e no qual os estratos mais elevados são oligarquicamente garantidos (ou seja, eles são alcançados independentemente da formação dos seus ocupantes), é uma das maiores mistificações de nossa época insistir no binômio formação/empregabilidade.
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