Conheça um pouco a trajetória de vida do acadêmico João Mariante
Hoje é um dia especial para medicina. Em 26 de fevereiro do ano de 1918 nascia João Gomes Mariante. Ele viveu boa parte da infância na estância do pai, em um lugar chamado Porto Mariante, plantado às margens do Rio Taquari.
Após se mudar para o Rio de Janeiro, ingressou na Faculdade Fluminense de Medicina, onde se formou em 1946. Durante este tempo também cursou jornalismo. Foi editor da revista Medicina Social e comentarista de saúde pública no Correio da Manhã. No período em que viveu na cidade carioca, aproveitou os sabores da boemia e do samba. Jovem e estudante de medicina, frequentava os bairros da Lapa, Copacabana e Santa Tereza.
Recém formado, voltou para exercer a medicina no local em que vivera a infância: Porto Mariante, lá atendia os pacientes no interior da pequena localidade. Cheio de ideais, construiu um hospital, o edifício hoje é usado como colégio. Usava como transporte um cavalo e um jipe, pintado de vermelho, por ele mesmo. Logo veio a transferência pra Venâncio Aires, onde assumiu o cargo de chefe do posto de higiene da cidade. Lá, o Doutor Mariante organizou campanhas e medidas simples e efetivas como, por exemplo, a distribuição de latões com óleo queimado para combate aos mosquitos.
Após se mudar para o Rio de Janeiro, ingressou na Faculdade Fluminense de Medicina, onde se formou em 1946. Durante este tempo também cursou jornalismo. Foi editor da revista Medicina Social e comentarista de saúde pública no Correio da Manhã. No período em que viveu na cidade carioca, aproveitou os sabores da boemia e do samba. Jovem e estudante de medicina, frequentava os bairros da Lapa, Copacabana e Santa Tereza.
Recém formado, voltou para exercer a medicina no local em que vivera a infância: Porto Mariante, lá atendia os pacientes no interior da pequena localidade. Cheio de ideais, construiu um hospital, o edifício hoje é usado como colégio. Usava como transporte um cavalo e um jipe, pintado de vermelho, por ele mesmo. Logo veio a transferência pra Venâncio Aires, onde assumiu o cargo de chefe do posto de higiene da cidade. Lá, o Doutor Mariante organizou campanhas e medidas simples e efetivas como, por exemplo, a distribuição de latões com óleo queimado para combate aos mosquitos.
Decidido a exercer a medicina em centro maior e com especialização, foi aprovado em concurso para psiquiatra no Rio de Janeiro. De volta a capital fluminense pode reencontrar os antigos lugares que frequentava na juventude redutos da política brasileira. Porém, na busca da excelência, fez formação psicanalítica em Buenos Aires, onde permaneceu por oito anos. Foi professor extraordinário da Universidade John Kennedy e proferiu por duas vezes a aula magna na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires. Ainda na Argentina, lecionou nas faculdades de psicologia de Córdoba e Rosário. Fez conferências ao lado de Jorge Luis Borges e de outras personalidades da cultura e da psicanálise da Argentina. Ao anunciar sua volta para o Brasil, a despedida durou quarenta e cinco dias de almoços e jantares.
De volta ao Brasil, foi aceito por unanimidade como membro titular da Sociedade de Psicanálise de São Paulo. Desenvolveu intensa atividade científica e didática como membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise e professor de pós-graduação de Psiquiatria Dinâmica da Faculdade de Ciências Médicas. Após 26 anos na capital paulista, o Doutor Mariante retornou à Porto Alegre, onde permanece até hoje.
Criador de diversos ensaios, crônicas, editoriais, depoimentos e vivências que viraram livros. Ele é autor de “Getúlio Vargas - O lado oculto do presidente” e “Os Três no Divã: um estudo sobre Getúlio Vargas, Flores da Cunha e Osvaldo Aranha”. O amor à independência, à liberdade, sua aversão à aceitação de dogmas permearam deste notável profissional. Sempre com uma visão mais humanística da psiquiatria, João Mariante marcou seu nome na história da medicina por sua paixão e comprometimento. Vida longa ao Doutor Mariante!
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Carolina Zogbi e Otto Herok Netto
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