A Dra. Ândrea Chaves apresentou as últimas novidades nodiagnóstico e tratamento da amiloidose. As formas mais
comuns (95% dos casos) de amiloidose são: cadeia leve
(ACL) e transtirretina (ATTR).
A ACL é primária e ocorre por agregação de imunoglobulina
de cadeia leve. Geralmente acomete coração e rins (70%) e
tem prognóstico reservado. A revisão com hematologista é
necessária visto que há associação com mieloma múltiplo
(10-15%) e gamopatia monoclonal (9%).
A ATTR pode ser selvagem (não há mutação identificável) ou
hereditária. Devemos suspeitar em casos de insuficiência
cardíaca sem causa aparente, HVE sem causa aparente,
história de amiloidose na família e síndrome do túnel do carpo.
O ecocardiograma é fundamental no diagnóstico e
irá revelar disfunção diastólica, aspecto granular e
espessamento do músculo cardíaco, aumento atrial e
alteração típica no strain. A ressonância fornece uma
imagem mais detalhada do coração e permite fazer o
diagnóstico diferencial da hipertrofia. A cintilografia
também pode auxiliar no diagnóstico.
No tratamento, a doença deve ser abordada com o arsenal
terapêutico disponível para ICFEN. Recentemente, na ATTR,
o estudo ATTR-ACT demonstrou que o Tafamidis reduziu
morbimortalidade.
SLIDES da AULA
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