Além do tradicional, estamos em plena corrida, na onda da Copa e das Olimpíadas.
Exercícios físicos e esporte são necessários e saudáveis, e sua promoção, desejável.
Aí está o Agita, que começou em São Paulo e hoje é Agita Mundo. Entretanto, é de se
perguntar sobre motivações, interesses secundários e legítima identidade de fenômenos
de massa a que assistimos.
Afora a caminhada até os estádios, eventuais arroubos de sucesso e passeatas de vitória,
a massa nada participa do esporte, muito menos seus promotores (em geral, sedentários e obesos).
Festivais de rock e assemelhados, comparativamente, promovem muito mais exercício físico
da plateia, sem o rótulo de espetáculos desportivos.
Já se disse que o futebol e outros esportes populares são sucedâneos das guerras e contendas
de clãs e paí-ses, e atendem a impulsos e necessidades profundamente situados na natureza humana.
Pode ser uma explicação razoável para o fenômeno, juntamente com a necessidade de exercitar,
movimentar e agitar emoções e afetos, semelhante com o que acontece em outras circunstâncias,
como autos de fé, teatro, cinema e televisão. É bem provável que a necessidade de circo seja tão
importante como a de pão...
Seria interessante avaliar o quanto estamos desvirtuando a cultura do “mens sana in corpore sano”
como pretexto de movimentar vantagens pecuniárias e outras. Pode-se imaginar a circulação de
dinheiro e tráfico de influência envolvidos direta e indiretamente, ostensiva e sub-repticiamente
com esses fenômenos de massa, sob o título de esporte popular. “Salários” das estrelas do esporte,
especulações dos cartolas, subprodutos políticos, construção e manutenção de infraestruturas,
corrupção, bichos e propinas, mídia, propaganda e consumo de inúmeros produtos correlatos,
também aditivos como álcool e fumo... Fico até com receio de ser lapidado por mexer com assunto
tão cheio de controvérsias e múltiplos compromissos.
Esporte e espetáculos (circenses), os dois podem ser úteis e saudáveis. Ambos, de alguma forma e
em diferentes proporções, atendem a necessidades do corpo e da mente. Entretanto, seria bom
lembrar que quem pratica esporte num deles são somente os jogadores, e que a motivação não
está focada exclusivamente na promoção do exercício físico para a multidão.
*MÉDICO
Além do tradicional, estamos em plena corrida, na onda da Copa e das Olimpíadas.
Exercícios físicos e esporte são necessários e saudáveis, e sua promoção, desejável.
Aí está o Agita, que começou em São Paulo e hoje é Agita Mundo. Entretanto, é de se
perguntar sobre motivações, interesses secundários e legítima identidade de fenômenos
de massa a que assistimos.
Afora a caminhada até os estádios, eventuais arroubos de sucesso e passeatas de vitória,
a massa nada participa do esporte, muito menos seus promotores (em geral, sedentários e obesos).
Festivais de rock e assemelhados, comparativamente, promovem muito mais exercício físico
da plateia, sem o rótulo de espetáculos desportivos.
Já se disse que o futebol e outros esportes populares são sucedâneos das guerras e contendas
de clãs e paí-ses, e atendem a impulsos e necessidades profundamente situados na natureza humana.
Pode ser uma explicação razoável para o fenômeno, juntamente com a necessidade de exercitar,
movimentar e agitar emoções e afetos, semelhante com o que acontece em outras circunstâncias,
como autos de fé, teatro, cinema e televisão. É bem provável que a necessidade de circo seja tão
importante como a de pão...
Seria interessante avaliar o quanto estamos desvirtuando a cultura do “mens sana in corpore sano”
como pretexto de movimentar vantagens pecuniárias e outras. Pode-se imaginar a circulação de
dinheiro e tráfico de influência envolvidos direta e indiretamente, ostensiva e sub-repticiamente
com esses fenômenos de massa, sob o título de esporte popular. “Salários” das estrelas do esporte,
especulações dos cartolas, subprodutos políticos, construção e manutenção de infraestruturas,
corrupção, bichos e propinas, mídia, propaganda e consumo de inúmeros produtos correlatos,
também aditivos como álcool e fumo... Fico até com receio de ser lapidado por mexer com assunto
tão cheio de controvérsias e múltiplos compromissos.
Esporte e espetáculos (circenses), os dois podem ser úteis e saudáveis. Ambos, de alguma forma e
em diferentes proporções, atendem a necessidades do corpo e da mente. Entretanto, seria bom
lembrar que quem pratica esporte num deles são somente os jogadores, e que a motivação não
está focada exclusivamente na promoção do exercício físico para a multidão.
*MÉDICOExercícios físicos e esporte são necessários e saudáveis, e sua promoção, desejável.
Aí está o Agita, que começou em São Paulo e hoje é Agita Mundo. Entretanto, é de se
perguntar sobre motivações, interesses secundários e legítima identidade de fenômenos
de massa a que assistimos.
Afora a caminhada até os estádios, eventuais arroubos de sucesso e passeatas de vitória,
a massa nada participa do esporte, muito menos seus promotores (em geral, sedentários e obesos).
Festivais de rock e assemelhados, comparativamente, promovem muito mais exercício físico
da plateia, sem o rótulo de espetáculos desportivos.
Já se disse que o futebol e outros esportes populares são sucedâneos das guerras e contendas
de clãs e paí-ses, e atendem a impulsos e necessidades profundamente situados na natureza humana.
Pode ser uma explicação razoável para o fenômeno, juntamente com a necessidade de exercitar,
movimentar e agitar emoções e afetos, semelhante com o que acontece em outras circunstâncias,
como autos de fé, teatro, cinema e televisão. É bem provável que a necessidade de circo seja tão
importante como a de pão...
Seria interessante avaliar o quanto estamos desvirtuando a cultura do “mens sana in corpore sano”
como pretexto de movimentar vantagens pecuniárias e outras. Pode-se imaginar a circulação de
dinheiro e tráfico de influência envolvidos direta e indiretamente, ostensiva e sub-repticiamente
com esses fenômenos de massa, sob o título de esporte popular. “Salários” das estrelas do esporte,
especulações dos cartolas, subprodutos políticos, construção e manutenção de infraestruturas,
corrupção, bichos e propinas, mídia, propaganda e consumo de inúmeros produtos correlatos,
também aditivos como álcool e fumo... Fico até com receio de ser lapidado por mexer com assunto
tão cheio de controvérsias e múltiplos compromissos.
Esporte e espetáculos (circenses), os dois podem ser úteis e saudáveis. Ambos, de alguma forma e
em diferentes proporções, atendem a necessidades do corpo e da mente. Entretanto, seria bom
lembrar que quem pratica esporte num deles são somente os jogadores, e que a motivação não
está focada exclusivamente na promoção do exercício físico para a multidão.
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