A Inauguração do Centro de Cirurgia Cardíaca e Cardiologia Pediátrica no dia de ontem me fez lembrar: o Ambulatório Cardiopulmonar da Enfermaria 38 da Santa Casa (na segunda metade da décadqa de 50) do qual fui diretor; do Serviço do Prof. Eduardo Faraco, Flávio Freitas, Adão do Valle Mattos, do Instituto Sábato D' Angelo, Hugo Felipozzi e Adauto Barbosa Lima, da Equipe de Cirurgia Cardíaca daqui, liderada pelo Cid Nogueira, do João Batista Pereira da Enfermaria 30, das cirurgias de crianças de baixo peso (pioneirismo no país), do Berçário da Maternidade Mario Totta, e da Enfermaria de Pediatria, da Maria Clara Mariano da Rocha e da Estela Budiansky, Décio Martins Costa e Carlos Hoffmeiste; do Hospital da Criança Santo Antônio e todos seus pediatras quando lá iniciei um Serviço de Cardiologia Pediátrica que depois repassei para Céu Paranhos de Lima, Joyce Bertoletti e Nestor Daudt, do Ambulatório de Cardiologia Pediátrica do Instituto de Cardiologia; da Cirurgia Cardíaca no mesmo Instituto; do tempo como "Cardiology-affiliate da American Academy of Paediatrics"; do Hospital da Criança Conceição; do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário da PUCRS; do Ambulatório de Cardiologia Preventiva no Centro de Saúde No. 2, do Programa de Prevenção da Febre Reumática na Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente do Estado, das atividades conjuntas com a Secretaria de Educação e Cultura e SSMA com escolares de Porto Alegre e de todo o Estado, da Criação do Departamento de Cardiologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia (1972) juntamente com a saudosa Rachel Snitkowsy; do Programa Nacional de Prevenção da Febre Reumática, das ações junto à Organização Pan-Americana da Saúde que se iniciaram a pretexto do controle da Febre Reumática na comunidade e cuja primeira Reunião nas Américas aconteceu aqui em Porto Alegre (1975) e da qual fui o coordenador; do Jorge Litvak, do Hector Boffi, do Luis Ruis, Simón Muñoz e tantos outros do Comité Pan-Americano da Prevenção da Febre Reumática e dos encontros inter-países com a mesma finalidade, do Ad-Hoc Committee of Rheumatic Fever and Rheumatic Heart Diseases do qual fui Chairman, suscedendo a Edward Kaplan nos anos noventa até o início deste século (passando-o para a categoria de Council e introduzindo o Australiano Jonathan Carapetis), da Comissão Científica da International Society and Federation of Cardiology - depois World Heart Federation, da Marianne Burle de Figueiredo, do World Award for Cardiology com que me honraram em 2002 em Sidney, das Ações em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, do Porfírio Nordet, dos Projetos em conjunto com a UNESCO e com o apoio da Comunidade Europeia, e da Rainha da Espanha através do Antonio Bayés de Luna - muito embora a parte do projeto a ser implantado em BanglaDesh tenha ficado como uma frustração - Lembrei do Mário Mancini e Mário Maranhão. Da Lúcia Pellanda, hoje Reitora da FUCSPA, da homenagem do Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia Pediátrica que recebi em 2012 em Foz do Iguaçu; do Professor Décourt, Adib Jatene, Sergio Almeida Oliveira, Ivo Nesralah, Fernando Lucchesi, Rhadi Macruz e tantos outros...
Lembrei-me de tantos pacientes, alguns recém nascidos, alguns que não sobreviveram, mas outros tantos hoje adultos, já com filhos e até netos...
Comecei a citar nomes, numa tarefa impossível de concluir pois se iniciou há mais de sessenta anos e minha memória já vai falhando...
Algumas histórias que cabem nesse contexto já tenho escrito por aí, mas tenho ainda intenção de reorganizar minha memória como testemunha ocular e protagonista.
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