Em homenagem às professoras, estou postando foto das formandas da Escola Normal
Santíssima Trindade de Cruz Alta. Foi paraninfo da turma Dr. Hildebrando Westphalen, um dos patronos da Academia Sul-Riograndense de Medicina, cuja cadeira 31 - casualmente - ocupei em sucessão à seu falecido filho Jorge Westphalen. Uma das formandas era filha do paraninfo Lúcia. Cinquenta anos depois (em 16/12/2000), re-encontram-se (foto de baixo) Valderês Antonietta Robinson Achutti, Lúcia Westphalen Etchegoyen, Izar Aparecida de Moraes Xausa (faleceu no dia 31/12/2018) e Enice Zazeron.
No ano seguinte da formatura Valderês mudou-se com a família para Santa Maria para que eu pudesse encontrá-la. Conheci-a como Professora primária do Colégio Sant'Ana das Irmãs Franciscanas. Também estudava de noite no curso científico da Escola Olavo Bilac, preparando-se para o vestibular de Medicina. Quando veio para Porto Alegre, em 1954, eu já estava na Faculdade de Medicina, e ela passou a lecionar no Grupo Escolar Ildefonso Gomes, onde hoje fica a Panambra, e onde ela conheceu outra professora Maria de Castro Teixeira (1911-1962) que depois foi nossa cliente e é mãe de nossa amiga Rosa Maria. Depois foi lecionar na Escola Sarmento Leite na Vila Floresta (foto abaixo), onde ficou até a primeira gravidez esperando nosso primeiro filho Professor Luiz Eduardo Robinson Achutti.
Dei-me conta hoje - a propósito de uma postagem de um amigo (Renato Seerig) que sugeria repassá-la para a primeira professora - de que eu não tive uma professora. Morávamos na colônia em Agudo, então distrito de Cacheira do Sul e quem me ensinou a ler e escrever em casa foi minha mãe Luiza Cechella Achutti Cheguei a frequentar uma Escola Paroquial protestante, mas no primeiro e segundo ano tínhamos um professor. A professora, filha do Sub-prefeito Rolph Pachalli, lecionava os 3o. e 4o anos, na sala ao lado. Em 1942 vim para o Gymnásio Santa Maria dos Irmãos Maristas, onde todos os professores eram homens, e concluí meus estudos lá mesmo em 1952.
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