cérebro de porcos mortos
Cientistas conseguiram restaurar certas atividades celulares no cérebro de porcos que já estavam mortos há quatro horas. Entretanto, o estudo publicado nesta quarta-feira (17) na revista "Nature" indica que não foi detectada "nenhuma atividade elétrica que implicaria um fenômeno de consciência ou percepção".
De acordo com o pesquisador Nenad Sestan, da Escola de Medicina de Yale, pelos padrões médicos, não se tratava de um cérebro que voltou à vida.
"Não são cérebros vivos, mas cérebros cujas células estão ativas", Nenad Sestan - Yale
No entanto, o trabalho revelou um grau surpreendente de resiliência nas células dentro de um cérebro que já tinha perdido o fornecimento de sangue e oxigênio. "A morte da célula no cérebro ocorre durante uma janela de tempo mais longa do que pensávamos anteriormente", disse Sestan.
Ainda segundo Sestan, os trabalhos demonstram que "subestimamos a capacidade de restauração celular do cérebro".
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